Atraso nos portos segue afetando milho
Fora tudo isso, ainda há a questão da capacidade de escoamento de milho na Ucrânia
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O atual atraso nos portos está, ainda, afetando os prêmios do milho e também os preços do mercado interno, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram-se em $ 85 para setembro; recuaram $ 6 cents para $ 80 para outubro; recuaram, também $ 4 cents para $88 cents para novembro e permaneceram a $ 99 para dezembro”, comenta.
“Segundo relatório divulgado nesta quinta-feira pela Agrinvest, o milho na China continua subindo. Os futuros em Dalian se aproximam das máximas atingidas antes dos tufões. No físico o milho continua subindo também. O trigo de boa qualidade também está subindo na China. O spread entre o trigo e o milho em Henan, principal província produtora de trigo, voltou a ficar positivo, reduzindo a possibilidade de uso para rações”, completa.
Fora tudo isso, ainda há a questão da capacidade de escoamento de milho na Ucrânia. “A mira da Rússia está melhorando. Na semana passada acertou silos em Izmail e essa semana terminais. No Brasil o custo de originação de milho está perto dos +100u – 100 centavos de dólar acima do vencimento setembro na CBOT – mantendo as ofertas no FOB perto desses níveis para a janela de outubro a dezembro. Os compradores ainda não estão convencidos da falta de milho. Os bids estão 30 centavos abaixo”, indica.
O milho paraguaio viu valorização dos preços para o Brasil. “O cereal teve um dia bastante lento, onde na maior parte do dia os números ficaram próximos de 160,00 U$D/MT FAS Assunção, mas perto do final do dia, os preços ganharam impulso positivo, atingindo em alguns momentos níveis de 167,00 U$D/MT para este destino. Os demais mercados, locais como o Brasil, mantiveram indicações estáveis, o que não tem despertado o interesse dos vendedores”, conclui.
