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Até o fim de 2023, Brasil deve registrar mais 100 novos produtos de base biológica

O Brasil é uma referência global na utilização de defensivos agrícolas biológicos no campo, contando com mais de 600 produtos comerciais registrados no Mapa



Foto: Pixabay

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou do primeiro Fórum Bioinsumos no Agro, realizado em São Paulo nesta segunda-feira (16). O evento reuniu especialistas, pesquisadores e líderes do setor para discutir e promover soluções inovadoras e sustentáveis para a cadeia do agronegócio.

O Brasil é uma referência global na utilização de defensivos agrícolas biológicos no campo, contando com mais de 600 produtos comerciais registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Para 2023, a expectativa é de que mais 100 novos produtos de base biológica sejam registrados.

Conforme dados divulgados pelo Mapa, durante a abertura do evento, o Ministro Fávaro destacou a responsabilidade do Brasil em relação à sustentabilidade e enfatizou o compromisso do país em cuidar de seu meio ambiente e manter altos padrões de produção sustentável. Ele ressaltou o crescimento significativo do Brasil na produção de alimentos, acrescentando que o país cresceu 140% em áreas de agricultura e 580% em produtividade nas últimas cinco décadas. O Ministro enfatizou que esse crescimento está ligado à busca contínua pela sustentabilidade e pelo respeito ao meio ambiente.

Um estudo realizado pela CropLife Brasil, em conjunto com a S&P Global, projeta um valor de R$ 17 bilhões para o mercado de bioinsumos até 2030, com uma taxa de crescimento de 23% entre 2022 e 2030. Mais de 50% dos agricultores brasileiros já utilizam essa tecnologia, colocando o Brasil na liderança global na adoção tanto de biocontrole como de biofertilizantes.

Fávaro também mencionou as iniciativas do Mapa, incluindo a Rede de Inovação de Bioinsumos e a parceria com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) para o desenvolvimento de novos produtos e a redução da dependência de fertilizantes fósseis. Ele concluiu afirmando que os bioinsumos desempenharão um papel fundamental no futuro desenvolvimento do Brasil, destacando a importância da ciência, debates e tecnologias para o crescimento sustentável do país.

O evento foi organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), CropLife Brasil e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). A programação incluiu quatro painéis que abordaram o panorama atual do mercado no Brasil e no mundo, políticas públicas e regulamentação, biodefensivos e novas tecnologias no mercado, e os cenários dos biofertilizantes e bioinoculantes.

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