Arroz apresenta desenvolvimento satisfatório no Rio Grande do Sul

Segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (08/02) pela Emater/RS-Ascar, ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), a semana registrou condições altamente favoráveis para o crescimento das plantas, impulsionadas pela plena radiação solar, baixa umidade relativa do ar e ausência de chuvas, além de temperaturas moderadamente elevadas.

A cultura do arroz no Rio Grande do Sul apresenta um desenvolvimento satisfatório, com estágios predominantes de florescimento e enchimento de grãos. As projeções indicam produtividades dentro da normalidade, mas há preocupação com a possibilidade de temperaturas extremamente elevadas, que, acima de 35°C, podem esterilizar os grãos de pólen, reduzindo a produtividade.

Os talhões estão totalmente irrigados, e a disponibilidade de água nos reservatórios é satisfatória, superando os níveis das últimas três safras. Os rizicultores continuam as adubações de cobertura e o controle de doenças.

Na região administrativa de Bagé, em Dom Pedrito, houve um aumento de 10% na área plantada em comparação ao ano anterior, totalizando 33 mil hectares, com 55% em fase reprodutiva e 45% em fase vegetativa. Na Fronteira Oeste, os produtores realizam aplicação de adubos e herbicidas, enquanto em São Borja e São Gabriel, 60% das lavouras estão na fase vegetativa e 40% na fase reprodutiva. A colheita em Barra do Quaraí e Uruguaiana está prevista para o final de fevereiro.

Na região de Pelotas, as lavouras mostram bom desenvolvimento, com irrigação satisfatória, apesar da ausência de chuvas. A Barragem do Chasqueiro, em Arroio Grande, mantém 68,50% de armazenamento.

Com relação à comercialização (saca de 50 quilos), o arroz apresentou uma redução de 1,91%, caindo de R$ 123,04 para R$ 120,69, conforme levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar.