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ARROZ: excesso de chuvas compromete qualidade do solo

Veja o levantamento da safra de arroz



Foto: Canva

De acordo com o Boletim Semanal das Condições das Lavouras da Conab, o cenário do plantio de arroz no Brasil apresenta nuances importantes em diferentes regiões, especialmente no que tange às questões relacionadas às chuvas. No Rio Grande do Sul, a semeadura avançou significativamente, cobrindo cerca de 60% da área prevista. As lavouras se encontram principalmente em fases de emergência e desenvolvimento vegetativo. No entanto, o excesso de chuvas em algumas regiões tem comprometido a qualidade do solo e, consequentemente, exigirá o replantio. Esse fator representa um incremento nos custos de produção e possíveis atrasos no calendário agrícola.

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Em contraste, Santa Catarina experienciou um clima mais seco – até o momento do monitoramento – o que favoreceu a semeadura, especialmente utilizando o sistema pré-germinado. As lavouras se encontram em estágio de desenvolvimento vegetativo, já perfilhando. A adubação de cobertura também tem sido executada, aproveitando as condições climáticas favoráveis.

Goiás mostra um cenário onde a semeadura está em curso e as lavouras estão predominantemente em desenvolvimento vegetativo, mas com boas condições sanitárias. Isso sugere uma gestão eficiente de pragas e doenças até o momento.

Em Mato Grosso e Tocantins, a situação é marcada por baixos volumes de precipitações, o que tem retardado a semeadura, tornando-a mais lenta e pontual. Isso pode resultar em uma janela de plantio mais curta, afetando a produtividade e o manejo das lavouras.

No Maranhão, grande parte das áreas de arroz irrigado já alcançou os estágios reprodutivos e 26% da área já foi colhida. Isso indica uma progressão mais avançada do ciclo de cultivo em comparação com outras regiões.

Prosseguindo com a análise das condições da safra de arroz no Brasil, a observação dos dados mais recentes torna evidente as variações substanciais em diferentes estados. Os seis estados em foco mostram uma semeadura de 52,3%, uma melhora em relação aos 41,1% da semana anterior e ligeiramente acima dos 51,6% da safra passada. 

 

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