Argentina: Queda do dólar faz com que sêmen bovino tenha restrições na hora da importação
A restrição feita em conjunto com a Receita Federal Argentina (AFIP), Direção Geral de Alfândegas e Secretaria do Comércio é quem decide quais os produtos tem licença de importação automática ou não
Texto: Correspondente Iara Siqueira
A falta da moeda americana, fez com que o governo argentino tomasse algumas decisões inusitadas, a partir de agora, martelo, waffler, whisky e sêmen bovino, terão controle mais rígido nas licenças de importação. A restrição feita em conjunto com a Receita Federal Argentina (AFIP), Direção Geral de Alfândegas e Secretaria do Comércio é quem decide quais os produtos tem licença de importação automática ou não.
Atualmente a Argentina possui dois tipos de licenciamento de importação: importação automática e não automática, de acordo com a Resolução de número 523/ 2017. Em resposta a proibição, o Fórum Argentino de Genética Bovina, formado por diferentes associações de criadores, emitiu em nota os impactos para o campo em relação as importações.
O sêmen-bovino está na lista de posições tarifárias controladas, desde que a Resolução do Ministério do Comércio entrou em vigor. A escassez de dólar, faz com que o agronegócio argentino enfrente dificuldades para ter acesso a produtos básicos como o fertilizante. “A troca de genética é uma ferramenta fundamental para melhorar a produtividade em toda a cadeia da indústria de carne e laticínios” enfatiza a publicação.