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APROBIO é contra novo modelo de comercialização de biodiesel

Novas regras entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2022



Foto: Pixabay

A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO) manifesta sua perplexidade em relação à decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ratificou, em reunião realizada nesta quarta-feira (20/10), a entrada em funcionamento do novo modelo de comercialização do biodiesel, a partir de 1º de janeiro de 2022.

Apesar do CNPE celebrar o fato de que a decisão "propiciará maior liberdade para os agentes e menor intervenção estatal", a falta de uma solução para a questão (acúmulo de imposto), a inexistência de uma regulamentação definitiva publicada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a indefinição sobre o teor da mistura a ser praticado no próximo período para elaborar contratos, que hoje ainda não existem, são condições que podem gerar um colapso do abastecimento.

"O momento é de total imprevisibilidade para o planejamento dos produtores de biodiesel para atender uma demanda desconhecida, sem as bases regulatórias e de custos estabelecidas claramente para a compra de todo o volume para abastecer o mercado no primeiro bimestre", disse Julio Cesar Minelli, Diretor Superintendente da APROBIO.
 

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