América Latina mantém soja estável em Chicago
Relatório do USDA sai essa semana
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou estável de olho na América Latina e no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que deve ser divulgado em breve, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,06 %, ou $ -0,75 cents/bushel a $ 1305,50”, comenta.
“A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,04 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 1342,50. O contrato de farelo de soja para janeiro fechou em alta de 2,33%ou $ 9,5 ton curta a $ 417,8 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,91 %ou$-0,98/libra-peso a $ 50,26”, comenta.
A oleaginosa foi pressionada pela ausência de compras avulsas da China, esperadas pelo mercado, destacou a Granar. “A pressão maior, no entanto, veio da perspectiva de clima favorável na América do Sul, segundo a consultoria agrícola.São esperadas chuvas para regiões produtoras da Argentina, além de precipitações previstas para as regiões do Brasil "que mais necessitam de umidade para amenizar o prolongado déficit hídrico vigente no Centro-Norte do País".
No entanto, o mercado já começou a ajustar posições antes do relatório de oferta e demanda mensal do USDA que será divulgado nesta sexta-feira. Com isso, a soja fechou com pequenas oscilações, praticamente estável nesta terça”, indica.
“Um ponto importante no balanço global de oferta e demanda é a retomada da safra de soja da Argentina, que está sendo favorecida pelo fenômeno climático El Niño. Assim, a produção esperada em 2023/24 é de 48 milhões de toneladas de soja, ou 92% acima da colheita de 2022/23, que rendeu apenas 25 milhões de toneladas por causa das dificuldades climáticas no país vizinho”, conclui.