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América Central busca registro de biopesticidas

“A regulamentação terá um papel fundamental na mitigação de resíduos químicos"



Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e delegados de instituições reguladoras dos países da região buscaram avançar o projeto de Regulamento Técnico Centro-Americano (RTCA) para biopesticidas, durante uma reunião na Costa Rica organizada pelo IICA, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e o Conselho Agrícola Centro-Americano.

“Ter um marco regulatório moderno e harmonizado em nível regional trará muitos benefícios aos países. Deve-se destacar o alto valor de apoiar este processo baseado na ciência e promover a harmonização internacional, pois ajuda a promover o comércio e manter níveis adequados de proteção”, disse o Diretor Geral Adjunto do IICA Lloyd Day.

A iniciativa de gerar os regulamentos ocorre no âmbito do projeto de harmonização dos procedimentos de registro de agrotóxicos e alinhamento dos limites máximos de resíduos, realizado na região pelo IICA e pelo USDA. Nigel Hunter, Gerente do Programa Global de Agrotóxicos do USDA/FAS, explicou que o cenário atual apresenta sérios desafios em termos de mudanças climáticas, para os quais "a agricultura tem um papel transcendental em dar respostas e encontrar formas de vida mais sustentáveis e medidas alternativas de proteção de cultivos" .

“A regulamentação terá um papel fundamental na mitigação de resíduos químicos, na promoção da segurança alimentar e para que a América Central avance como líder no meio ambiente global no registro de biopesticidas”, disse o Dr. Hunter.As autoridades indicaram que o processo continuará. Nos próximos meses, a fim de consolidar a proposta de regulamento que será entregue no âmbito da Secretaria de Integração Econômica Centro-Americana (SIECA) para negociação e aprovação.

“Com isso, os países da América Central e da República Dominicana poderão ter um marco regulatório harmonizado com o mais recente que existe em nível internacional na regulação de bioinsumos”, explicou. O especialista em Sanidade Agropecuária do IICA, Eric Bolaños, estimam que até o final do ano a região e as instituições técnicas que tratam do tema dos biopesticidas cheguem a um consenso sobre o documento e, uma vez obtido, a minuta será entregue à SIECA.

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