Alta internacional no açúcar contrasta com retração no Brasil
Etanol hidratado mantém alta enquanto açúcar cristal recua no mercado interno
Segundo dados da União Nacional da Bioenergia (Udop), ps contratos futuros de açúcar encerraram esta terça-feira (3) em alta nas bolsas internacionais de Nova York (ICE Futures) e Londres (ICE Futures Europe). A movimentação foi impulsionada pela percepção de operadores de que, apesar do fraco final de colheita no Brasil, o mercado global permanece bem abastecido.
Na ICE Futures de Nova York, o vencimento março/25 do açúcar bruto foi negociado a 21,37 centavos de dólar por libra-peso, marcando uma alta de 30 pontos, ou 1,4%, em relação ao dia anterior. Este mesmo contrato havia atingido a mínima de dois meses na segunda-feira. Já o contrato maio/25 valorizou 23 pontos, alcançando 20,01 cts/lb, enquanto os demais contratos registraram altas entre 15 e 22 pontos.
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Na ICE Futures Europe, em Londres, o açúcar branco também apresentou alta generalizada. O contrato março/25 foi comercializado a US$ 553,20 por tonelada, um aumento de 5,50 dólares em relação ao pregão anterior. O contrato maio/25 subiu 5 dólares, fechando em US$ 551,60 por tonelada. Outras telas avançaram entre 2,50 e 4,50 dólares.
No mercado interno brasileiro, o cenário foi distinto. As cotações do açúcar cristal, medidas pelo Indicador Cepea/Esalq da USP, registraram a quinta queda consecutiva. A saca de 50 quilos foi negociada ontem a R$ 162,32, recuo de 0,78% em comparação aos R$ 163,60 praticados na segunda-feira, de acordo com o divulgado pela Udop.
Por outro lado, o etanol hidratado manteve sua sequência de valorização no mercado doméstico. O Indicador Diário Paulínia registrou a quinta alta consecutiva, com o biocombustível negociado pelas usinas a R$ 2.734,00 por metro cúbico, representando um aumento de 0,13% em relação aos R$ 2.730,50 da véspera, conforme divulgou a Udop.