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Agronegócio paulista registra superávit de US$16,05 bilhões

Café, sucos e açúcar crescem em São Paulo



Foto: Pixabay

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, entre janeiro e agosto de 2024, o agronegócio paulista registrou um crescimento expressivo nas exportações, com alta de 9,26% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 19,81 bilhões. As importações também apresentaram um aumento de 9,3%, totalizando US$ 3,76 bilhões. Com esse desempenho, o saldo da balança comercial do setor agropecuário de São Paulo alcançou um superávit de US$ 16,05 bilhões, um crescimento de 9,25% em comparação aos primeiros oito meses de 2023.

De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, as exportações do agronegócio representaram 43,6% do total das vendas externas do estado no período, enquanto as importações setoriais responderam por 7,5%. Em contrapartida, as exportações dos demais setores da economia paulista, excluindo o agronegócio, somaram US$ 25,64 bilhões, resultando em um déficit comercial de US$ 20,49 bilhões no acumulado de 2024.

Os cinco principais grupos de produtos exportados pelo agronegócio paulista no período foram o complexo sucroalcooleiro, carnes, produtos florestais, complexo soja e sucos. Juntos, esses setores representaram 79,6% das exportações agrícolas de São Paulo. O destaque foi o grupo sucroalcooleiro, que liderou com uma participação de 39,9% (US$ 7,91 bilhões), seguido pelas carnes (US$ 2,10 bilhões), produtos florestais (US$ 2,05 bilhões), complexo soja (US$ 1,98 bilhão) e sucos (US$ 1,73 bilhão).

Além disso, o café, produto tradicional paulista, ocupou a sexta posição no ranking de exportações, com US$ 837,61 milhões, um aumento de 32,6% em relação ao ano anterior. No geral, o agronegócio de São Paulo representou 17,8% das exportações nacionais do setor, tecnicamente empatado com o estado do Mato Grosso (17,9%).

Essas variações nos principais produtos exportados refletem tanto as oscilações nos preços quanto nos volumes, com destaque para o aumento nos grupos de café, sucos e açúcar, e uma queda acentuada no complexo soja, que recuou 35,5%.

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