Agroceres completa 60 anos no agronegócio brasileiro
Empresa diversificou-se e hoje possui seis linhas de negócio com grande destaque no agronegócio
Nesta terça-feira, dia 20 de setembro, a Agroceres completou 60 anos de existência, comemorando uma trajetória de sucesso que se confunde com a história do agronegócio brasileiro.
Dona de uma das marcas mais lembradas no meio rural, a Agroceres – companhia 100% brasileira - é hoje uma empresa diversificada, com participação destacada em vários segmentos do agronegócio: genética de frango e de suíno, nutrição animal, isca formicida, sementes de milho e sorgo e produção de palmito. Gera mais de 1 mil e 500 empregos diretos e possui unidades espalhadas pelo País e no exterior também.
Fundada em 1945, a Agroceres revolucionou o mercado de sementes no Brasil, sendo a primeira empresa a desenvolver o milho híbrido no país. Seus fundadores foram Antonio Secundino e Gladstone de Almeida, pesquisadores da Escola Superior de Agricultura de Viçosa (MG), que em 1936 começaram as primeiras pesquisas com hibridação, que consiste na cruza de linhagens, gerando plantas mais fortes e produtivas.
Com a experiência adquirida na genética de vegetais, a Agroceres começou na década de 70 a diversificar suas atividades, período em que entrou na cadeia da proteína anima. Em 1977 lançou o suíno híbrido no Brasil e o conceito de melhoramento genético voltado à produção de carne magra. Na década seguinte, a empresa aproveitou começou o primeiro programa de melhoramento genético de aves da América Latina. A entrada no segmento de proteína animal trouxe ainda uma outra linha de negócio para a empresa, a Agroceres Nutrição Animal. A fábrica de ração, que no início servia de suporte nutricional às granjas de suínos e aves, transformou-se em 1986 em um novo empreendimento.
Em 1994, junto com a Fertibrás, deu início à Atta-kill, que detém 40% do mercado de iscas formicidas, muito utilizadas na agricultura e no segmento tecnificado de reflorestadoras. Já em 2001 rompe o limite das porteiras produtivas e entra para o mercado final de alimentos, com a pesquisa, produção, industrialização e comercialização de palmitos cultivados de alta qualidade, surgindo aí a Inaceres.
O último dos empreendimentos representa a volta às origens. Trata-se da Biomatrix, inaugurada em 2003. Através da marca BM, a empresa pesquisa e produz sementes híbridas de milho e sorgo. As informações são da assessoria de imprensa da Agroceres.