Agro é alternativa aos jovens da cidade: Entenda
"A escassez de profissionais especializados no agronegócio é agravada pela demanda tecnológica"
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O agronegócio brasileiro está se transformando e cada vez ficando mais tecnológico, o que pode facilitar para que os jovens do meio urbano passem a trabalhar com agricultura. É isso que acredita Deniz Anziliero, médico veterinário, mestre, doutor e pós-doutor em medicina veterinária preventiva e diretor da Escola de Agronegócio da Atitus.
“Quando abordamos a qualificação no agro, atualmente, precisamos falar não apenas sobre quem já está inserido no campo e ou que já tem uma ligação indireta com o setor. Considerando toda a demanda e as oportunidades que o setor tem a oferecer, é um grande mercado profissional para os jovens brasileiros, do campo e da cidade, e com amplas possibilidades de crescimento”, afirma.
A escassez de profissionais especializados no agronegócio é agravada pela demanda crescente por soft skills devido à transformação tecnológica. Habilidades comportamentais são essenciais para a gestão de equipes, operação de dados digitais e uso de máquinas inovadoras.
O cooperativismo destaca-se ao investir na formação de jovens para enfrentar sucessões familiares e mudanças tecnológicas. Contudo, questiona-se como as instituições educacionais estão se preparando para atender à crescente demanda de profissionais envolvidos no setor de agrosserviços na próxima década, e qual o papel das partes interessadas nesse processo.
“Esse processo é longo e exige esforços não só do setor educacional, mas sim de ações conjuntas que agreguem esforços de entidades setoriais, poder público, empresas e quem mais puder se unir no desafio de preparação profissional exercido para a grande demanda que o agronegócio exige ”, conclui.