Acabou o ano para o feijão: e agora?

Ontem, de acordo com informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe), registrou-se uma escassez de transações no mercado de feijão, mesmo com a presença de compradores. Na região sul do Paraná, especificamente para o feijão-preto, as negociações atingiram até R$ 320 FOB, indicando uma estabilidade nos preços, pois a colheita até o momento não exerceu uma influência significativa na redução dos valores.

“Ontem, praticamente não foram reportados negócios de Feijão nas fontes. Não faltam compradores. No caso do Feijão-preto, voltaram a acontecer negociações por até R$ 320 FOB no sul do Paraná. Se até agora não foi suficiente o volume colhido para baixar mais os preços, certamente isso não deverá acontecer em volume suficiente entre os feriados. No caso do Feijão-carioca, também há tão pouco produto estocado que não há dúvidas das dificuldades de abastecimento que estão pela frente. A partir da segunda semana do próximo ano, o quadro real estará sendo formado”, comenta.

O relatório do Ibrafe destaca que praticamente não foram reportados negócios de feijão nas fontes, apesar da presença consistente de compradores. Para o feijão-preto na mesma região, as negociações alcançaram até R$ 320 FOB. A análise sugere que, até agora, o volume colhido não foi suficiente para provocar uma queda mais expressiva nos preços, e essa tendência não deve se reverter durante o período entre os feriados.

Quanto ao feijão-carioca, a situação é igualmente desafiadora, pois há uma quantidade tão reduzida de produto estocado que as dificuldades de abastecimento no futuro são inevitáveis. O entrevistado comenta que a partir da segunda semana do próximo ano, o cenário real começará a se formar, sinalizando potenciais mudanças no panorama do mercado de feijão.