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Abacaxi e uva lideram altas nos preços das frutas no mercado mineiro

Alta no limão e queda no mamão marcam mercado de frutas em Minas Gerais



Foto: Pixabay

De acordo com os dados do Semanal de Preços de Frutas divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA), entre as 10 frutas mais comercializadas no período, algumas apresentaram variações significativas. O abacaxi pérola graúdo, vindo da Paraíba, registrou alta de 14,3% na primeira semana e se manteve estável na segunda, encerrando o período com uma média de R$ 80,00 a dúzia. A banana prata, por sua vez, sofreu uma queda de 11,1% no início do período, mas estabilizou-se posteriormente, com o preço médio caindo de R$ 4,17 para R$ 4,00 por quilo.

O limão tahiti extra apresentou uma forte valorização, com aumentos consecutivos de 10%, 9,1% e 8,3%, fechando o período a R$ 6,33/kg, uma alta média de 18,8%. Já a uva itália, em movimento semelhante, subiu 5,9% na primeira semana e mais 11,1% na segunda, fechando com alta de 9,5%, com o quilo a R$ 12,08.

Em contraste, outras frutas apresentaram quedas expressivas. O mamão formosa caiu 21,4% na primeira semana, seguido de uma redução adicional de 9,2%, encerrando o período a R$ 2,77/kg. A manga tommy também sofreu quedas consecutivas de 7%, 7,8% e 8,4%, resultando em uma queda média de 12,5%, com o quilo a R$ 3,24. A melancia graúda registrou queda de 10% na segunda semana, finalizando o período a R$ 1,87/kg, uma redução média de 6,7%.

A estabilidade de preços foi observada no coco verde, laranja e maçã gala, que mantiveram os valores no período analisado. O levantamento destacou que, além da oferta e demanda, fatores climáticos e exportações influenciam diretamente os preços das frutas.

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA), junto às vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA monitoram os preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, especialmente no entreposto de Contagem, com o objetivo de avaliar o abastecimento alimentar no estado. A análise, que compara os preços médios praticados entre 16 e 27 de setembro de 2024, busca identificar oscilações de oferta e demanda e seus impactos no mercado

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