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A inteligência artificial vai ajudar ou atrapalhar?

A automação segue como tendência dominante



A sustentabilidade é central nesse avanço A sustentabilidade é central nesse avanço - Foto: Divulgação

O setor de agronomia passa por uma transformação intensa, impulsionado por novas tecnologias e demandas globais, segundo Danieli Nunes, coordenadora do curso de Agronomia da Faculdade Anhanguera de Dourados. Com a aproximação de 2025, práticas sustentáveis e inovações como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA) e Drones tornam-se protagonistas na modernização da agricultura. Essas soluções otimizam o uso de insumos, reduzem custos e minimizam impactos ambientais, permitindo decisões mais assertivas com base em dados em tempo real.

A sustentabilidade é central nesse avanço, com destaque para a agricultura regenerativa e técnicas como o plantio direto e a integração lavoura-pecuária-floresta. Consumidores e investidores demandam maior rastreabilidade e práticas responsáveis, o que impulsiona a adoção de certificações e transparência na produção. Além disso, o uso de biotecnologia e engenharia genética promete aumentar a resiliência de culturas frente às mudanças climáticas.

A automação segue como tendência dominante, com máquinas autônomas e sensores desempenhando funções como monitoramento e colheita. A eficiência e a precisão trazidas pela tecnologia representam um futuro agrícola mais produtivo e menos dependente de recursos. Em 2025, o setor de agronomia será um reflexo da combinação entre inovação tecnológica e compromisso ambiental, garantindo maior produtividade, sustentabilidade e adaptação às demandas de um mundo em transformação.

“Essas máquinas, aliadas à inteligência artificial, podem realizar tarefas como o monitoramento das plantações, a identificação precoce de pragas e doenças e até mesmo a realização de atividades de plantio e colheita com precisão milimétrica. O uso de drones e sensores também ajudará a otimizar o uso de insumos, detectando com maior precisão as necessidades de irrigação, fertilização e controle de pragas. O futuro da agronomia será, sem dúvida, mais tecnológico, mas também mais sustentável e inclusivo, refletindo as necessidades e desafios de um mundo em constante mudança”, conclui.

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