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A hora é de investir em proteção climática, alerta Rodrigo Motroni

Eventos climáticos extremos estão se tornando mais comuns e mais intensos



Foto: Reprodução/Redes Sociais

As recentes chuvas no Rio Grande do Sul têm despertado preocupações não apenas entre os gaúchos, mas também entre especialistas em diversos campos, incluindo aqueles que lidam com questões de seguros e adaptação climática. Em meio às inundações e deslizamentos de terra, Rodrigo Motroni, Sócio Fundador e Vice-Presidente da NEWE Seguros, levanta a questão como um alerta para a necessidade urgente de medidas preventivas e de proteção financeira.

"É uma demonstração dos problemas climáticos que a gente vem sofrendo a nível mundial, catástrofes sendo cada vez mais frequentes, severas e frequentes, o que é o pior dos mundos", ressalta Motroni. Suas palavras refletem a realidade enfrentada não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, onde eventos climáticos extremos estão se tornando mais comuns e mais intensos.

Motroni destaca que a situação é agravada pela falta de planejamento e pelas construções irregulares em áreas de risco. "Essa questão dos problemas brasileiros traz uma reflexão sobre os fatores de adaptabilidade climática", aponta. É fundamental pensar em ferramentas como o seguro paramétrico, uma forma de proteção financeira baseada em índices climáticos, já utilizada em países vulneráveis a catástrofes naturais.

"O seguro paramétrico poderia amenizar muito o sofrimento dessa população e dessas cidades em eventos climáticos como este", afirma Motroni. Ele explica que esse tipo de seguro permite uma resposta mais rápida e eficaz em situações de emergência, direcionando recursos financeiros para reconstrução e assistência às comunidades afetadas.

Embora reconheça que o seguro paramétrico não é uma solução isolada para os desafios enfrentados, Motroni destaca sua eficácia em mitigar perdas econômicas e financeiras. "É algo que os governantes a nível federal, estadual e municipal precisam entender e olhar mais", ressalta ele.

Motroni ainda enfatiza a importância de investir em medidas preventivas e de proteção financeira para enfrentar os impactos das mudanças climáticas. É preciso à ação em meio aos desafios climáticos enfrentados não apenas pelo Rio Grande do Sul, mas por todo o Brasil e o mundo.

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