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5 inseticidas podem controlar lagarta Helicoverpa armigera

Substâncias aguardam liberação de importação



Substâncias aguardam liberação de importação, que só foi dada ao Benzoato de Emamectina, proibido pela Anvisa e Ibama
 
A emergência fitossanitária decretada em função dos danos causados pela lagarta exótica Helicoverpa armigera levou a Coordenação de Agrotóxicos e Afins (CGAA) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) a permitir o uso emergencial de cinco tipos de agrotóxicos. Os inseticidas liberados pelo Ato nº 15 são à base de: Vírus VPN-HzSNPV, Bacillus thuringiensis, Clorantraniliprole, Clorfenapyr e Indoxacarbe.
 
No entanto, a medida (editada em 14 de março) precisa ser seguida de autorização de importação pelos órgãos oficiais. Neste ponto ocorre um atraso que causou estranheza ao engenheiro agrônomo Tulio Teixeira de Oliveira, diretor executivo da Aenda (Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos). 
 
O dirigente enviou correspondência ao ministro da Agricultura, Antonio Andrade, questionando o fato de, até agora, só o Benzoato de Emamectina ter tido sua liberação de importação concedida. O agravante é que a substância teve seu registro negado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 2007, por ser considerada tóxica para o sistema neurológico. O órgão oficial aponta trabalhos no Brasil atestando a eficiência de outros produtos para combater a lagarta.
 
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) posicionou-se contra o registro emergencial do produto. Tulio de Oliveira pede, na carta, que seja dado tratamento igualitário de liberação de importação aos demais cinco agrotóxicos já permitidos no Brasil para controle da Helicoperva.
 
OS INSETICIDAS LIBERADOS
 
O Baculovírus, cujo o ingrediente ativo ingrediente ativo é o vírus VPN-HzSNPV, é um inseticida biológico recomendado para soja e algodão. A forma de aplicação é conhecida, realizando-se uma pré-mistura com um pouco de água sendo apresentável como uma suspensão.
 
Outro inseticida biológico é conhecido a décadas no Brasil como Bacillus thuringiensis, e tem a recomendação terrestre e aérea utilizando entre 500 a 750 gramas por hectare. A dosagem em alto volume é de 200 litros de calda por hectare, e em baixo volume um mínimo de 40 litros por hectare. É distribuído por quatro empresas no Brasil: Bio Controle, Vectorcontrol, Sumitomo e Milenia.
 
O produto Clorantraniliprole é um inseticida químico apresentado em suspensão concentrada e granulado, dispersível para uso em soja e algodão. Pode ser aplicado via terrestre, pivô central ou aérea. A dosagem em algodão é de 150 ml/ha e em soja é de 50 ml/ha. Este produto, atualmente, não é comercializado pela Syngenta.
 
O Indoxacarbe é um inseticida químico de suspensão concentrada, granulado dispersível para uso também em Algodão e Soja. Em aplicações aéreas com barra ou micronair o volume de aplicação deve ser de 40 litros de calda por hectare, sendo recomendado em algodão 400 mL/ha. Leva os nomes comerciais de Avaunt 150 e Rumo WG da Dupont.
 
Também o inseticida em suspensão concentrada Clorfenapyr é indicado para o controle da lagarta em algodão e soja. É aplicado por via terrestre utilizando pulverizadores tratorizados, dosando em algodão 1,5 litro por hectare. Esta molécula é da Basf, e apresentada com as marcas comerciais Pirate e Sunfire.
 
As informações são do AgrolinkFito
 
 
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