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2025: o que esperar para o mercado milho?

Podemos ter uma semana negativa para o milho, diz análise



Foto: Pixabay

A Análise do Especialista divulgada pela Grão Direto nesta segunda-feira (16), na última semana informou que o cenário agropecuário brasileiro para 2025 apresenta otimismo em relação à produção de milho e à valorização da arroba do boi gordo. As condições climáticas atuais são favoráveis ao desenvolvimento do milho primeira safra nas principais regiões produtoras, como Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Previsões indicam chuvas regulares e temperaturas elevadas nos próximos 15 dias, elementos cruciais para o bom desempenho vegetativo da cultura em 2025.

Para o milho segunda safra, a continuidade das chuvas até abril, coincidente com o período de plantio nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, projeta condições adequadas para o cultivo. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra brasileira de milho em 2025 deve ser a segunda maior da história, consolidando o país como um dos principais exportadores globais da commodity, conforme apontado pelo Grão Direto.

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Segundo a análise, após uma forte alta nas cotações do boi gordo, o aumento no volume de entregas físicas por parte dos pecuaristas pressionou os preços para baixo. No entanto, para 2025, o cenário indica uma arroba mais valorizada, sustentada pela virada do ciclo pecuário. 

Como maior consumidor de milho no Brasil, o setor de pecuária influencia diretamente o mercado do cereal. Na B3 o milho seguiu o movimento de queda recente. A expectativa para 2025, porém, é de um mercado do milho em alta até o início do plantio do milho segunda safra. Alterações na área plantada poderão mudar consideravelmente as projeções de produção total, trazendo volatilidade ao mercado.

De acordo com o Grão Direto, o  mercado caminha entre estoques globais reduzidos e uma safra brasileira em pleno desenvolvimento. Esse cenário refletiu no mercado físico, de forma que as cotações não acompanharam a B3 como em outros momentos. No curto prazo, porém, as pressões negativas, presentes desde o final da última semana, devem permanecer puxando as cotações. Com base nos argumentos anteriores, podemos ter uma semana negativa para o milho, acompanhando o desenvolvimento da safra aqui no Brasil.
 

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