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2,4-D não afeta saúde e ambiente, conclui Agência do Canadá

Não há motivos razoáveis para acreditar em “riscos ambientais e de saúde humana”



A Agência Reguladora da Gestão de Pragas do Canadá (PMRA, na sigla em inglês) concluiu que não há motivos razoáveis para acreditar em “riscos ambientais e de saúde humana” causados por produtos que contenham o herbicida 2,4-D. Em função disso, o órgão oficial concluiu uma reavaliação iniciada em 2013 e dispensou novas revisões deste princípio ativo.

O 2,4-D está atualmente registrado no Canadá para diversos usos e culturas, entre eles a defesa vegetal na produção de alimentos humanos e animais, pastagem, florestas e até aplicações domésticas. A reavaliação iniciada há quatro anos foi motivada por uma decisão tomada pela Noruega no ano 2000 de proibir o uso deste ingrediente ativo. 

Na época, o país escandinavo levantou aspectos de preocupação relacionados à saúde humana (potencial carcinogenicidade) e ao meio ambiente, alegando alta mobilidade e potencial de escoamento do 2,4-D para habitats aquáticos, além de risco potencial para plantas aquáticas após o escoamento secundário.

No entanto, após a publicação das conclusões dos estudos canadenses (ainda em 2016), a Autoridade Norueguesa de Segurança Alimentar voltou a permitir o registro do 2,4-D como um produto de controle de pragas em abril do ano passado. A liberação segue a linha da avaliação do IARC (Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer) indicando que “a evidência de que o 2,4-D é genotóxico é fraca”.

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