Oferta aumenta e preço do feijão cai até 40%
Preço do feijão caiu, beneficiando os consumidores
Quem gosta da combinação arroz com feijão notou que o prato ficou mais barato nos últimos meses. O motivo é a grande oferta da leguminosa no Estado do Paraná, o que fez com que o preço tipo carioca caísse 40% e do feijão preto recuasse 25% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A queda chegou às prateleiras dos mercados. Em alguns locais, o feijão carioca é vendido a R$ 2 o quilo. E o consumidor é o único beneficiado. A dona de casa Maria de Fátima Prestes diz que gostou do preço baixo. “Esse preço é ótimo, pois dá um alívio no orçamento mensal, principalmente para quem tem família grande”, comenta.
Já o produtor se ressente das cotações. A saca de 60 quilos, que antes tinha o preço mínimo de R$ 95, hoje é vendida a R$ 30, uma queda de 68%.
“Isso ocorreu porque a União não comprou o nosso produto por meio da AGF [Aquisição do Governo Federal], na qual o preço mínimo estipulado era de R$ 95. Como ninguém conseguiu vender, sobrou produto no mercado e o preço caiu. Alguns produtores estão com mais de 2 mil sacas estocadas porque ninguém as compra”, relata o produtor Isair Cláudio Orlando.
Uma das opções para diminuir os estoques de feijão no Paraná seria a exportação, mas o economista Alberi Antônio Daubermann explica que essa não é a solução para o momento. “A maioria dos estoques é de feijão carioca, o que não agrada muito o mercado externo, pois a preferência é por feijão preto ou vermelho. Talvez a solução fosse diminuir a produção nesta safra, substituindo por soja, que tem bom mercado, e assim conseguir vender todo o estoque”.
A queda chegou às prateleiras dos mercados. Em alguns locais, o feijão carioca é vendido a R$ 2 o quilo. E o consumidor é o único beneficiado. A dona de casa Maria de Fátima Prestes diz que gostou do preço baixo. “Esse preço é ótimo, pois dá um alívio no orçamento mensal, principalmente para quem tem família grande”, comenta.
Já o produtor se ressente das cotações. A saca de 60 quilos, que antes tinha o preço mínimo de R$ 95, hoje é vendida a R$ 30, uma queda de 68%.
“Isso ocorreu porque a União não comprou o nosso produto por meio da AGF [Aquisição do Governo Federal], na qual o preço mínimo estipulado era de R$ 95. Como ninguém conseguiu vender, sobrou produto no mercado e o preço caiu. Alguns produtores estão com mais de 2 mil sacas estocadas porque ninguém as compra”, relata o produtor Isair Cláudio Orlando.
Uma das opções para diminuir os estoques de feijão no Paraná seria a exportação, mas o economista Alberi Antônio Daubermann explica que essa não é a solução para o momento. “A maioria dos estoques é de feijão carioca, o que não agrada muito o mercado externo, pois a preferência é por feijão preto ou vermelho. Talvez a solução fosse diminuir a produção nesta safra, substituindo por soja, que tem bom mercado, e assim conseguir vender todo o estoque”.
