Vale inaugura mina de rocha fosfática no Peru
Empreendimento marca o início de uma das maiores operações de rocha fosfática da América do Sul
Implantação de Bayóvar envolveu investimento de US$ 566 milhões e gerou cerca de 1300 empregos. Empreendimento marca o início de uma das maiores operações de rocha fosfática da América do Sul
A Vale oficialmente inaugura nesta quinta-feira (05) a mina de rocha fosfática de Bayóvar, um dos maiores depósitos de rocha fosfática da América do Sul, situada no deserto de Sechura, no departamento de Piura, no Peru. Com capacidade de produção de 3,9 milhões de toneladas métricas anuais, a mina de Bayóvar começou a operar dia 10 de julho. O investimento total na implantação do empreendimento foi de US$ 566 milhões.
Além da mina a céu aberto, a operação inclui uma planta concentradora, uma estrada industrial de 32 km, área de descarga de caminhões, correia transportadora sobre o terreno, área para secagem e armazenamento, porto, linha de impulsão de água do mar e linhas de transmissão. A produção de rocha fosfática da Vale no Peru será destinada, principalmente, aos mercados do Brasil, da América do Norte e da Ásia.
Para viabilizar a operação de Bayóvar, a Vale priorizou a contratação de mão de obra local, com o objetivo de criar oportunidades de trabalho para os moradores locais e contribuir para o desenvolvimento da província de Sechura. Foram gerados cerca de 1300 empregos diretos e indiretos para os sechuranos na etapa de implementação. A operação se inicia com aproximadamente 300 postos de trabalho locais.
A Vale e seus sócios na mina de Bayóvar - Mosaic e Mitsui - estão comprometidos com o desenvolvimento da comunidade de Sechura. Desde 2008, foram executados 15 programas sociais, beneficiando cerca de três mil moradores, todos da área de influência direta e indireta da operação. Além disso, estão sendo implementados programas que beneficiarão a província de Sechura em infraestrutura e capacitação de mão de obra, saúde, saneamento básico e educação.
O crescimento da indústria de fertilizantes está sustentado no aumento da demanda global por nutrientes. Este cenário se deve principalmente ao rápido desenvolvimento econômico dos países emergentes, que vem sendo acompanhado por uma maior produção de biocombustíveis e aumento da produção agrícola de países já considerados potências nesta área, como os da Ásia e o Brasil.
A operação de Bayóvar contribui para que a Vale se transforme em líder global na indústria de fertilizantes. Com seus investimentos neste segmento, a Vale dará um importante suporte como fornecedora de matéria-prima para a expansão da agricultura, contribuindo para que os agricultores possam ter um ambiente mais competitivo na oferta de insumos essenciais para a produtividade de suas lavouras.

Além de Bayóvar, no negócio de fosfatados, a Vale concluiu, em 27 de maio, a aquisição dos ativos de fertilizantes da Bunge no Brasil e do controle da Fosfértil, e realiza estudos para desenvolver o projeto Evate, em Moçambique. Na área de potássio, a Vale tem operado com êxito a mina de Taquari-Vassouras no Brasil desde o início dos anos 90, além de contar com um portfólio extenso de projetos que inclui: Carnalita, no Brasil; Rio Colorado e Neuquén, na Argentina; e Regina, no Canadá. As informações são da assessoria de imprensa da Vale.