Menos fertilizante, menos defensivo e mais produtividade – Tecnologia “sensação de 2022” é forte aliada do produtor rural
Resultados de estudos da Proteplan e das Fundações Chapadão e MS Integração
A TCP (tecnologia do consórcio probiótico) tem a capacidade de disponibilizar, diretamente do solo, os nutrientes indispensáveis para a cultura da soja, apontam recentes pesquisas. ”O uso de TCP, na semente e no sulco de plantio em lavouras sem adubação, garantem produtividade de soja similar a lavouras adubadas, 200kg/ha de MAP (22kg/ha de N + 104kg/ha de P2O5)”, conclui estudo realizado pelo renomado professor Luiz Antônio Fancelli (USP/Esalq).
Além disso, aponta o especialista, “o uso de TCP, no sulco de semeadura, substitui o uso conjunto de inoculante específico (Bradyrizobium + Azospirillum) + inoculante solubilizador de fósforo + nematicida + Complexo de Bacillus + Trichoderma.”
A conclusão de Fancelli foi a mesma conclusão de experimentos realizados na empresa mato-grossense de pesquisa agrícola, assessoria e capacitação Proteplan: a TCP substitui diversos produtos, reduzindo custo, e é capaz de retirar do solo os nutrientes necessários para uma alta produtividade.
De acordo com os estudos, corroborados pelas Fundações Chapadão e MS Integração (do Mato Grosso do Sul), a tecnologia pode alcançar ainda melhores resultados, possibilitando diminuir a dose de fertilizante químico.
“Claro que seu solo deve conter essa poupança de nutrientes nele. A Tecnologia não faz milagre, ela apenas disponibiliza aquilo que já está lá no solo na forma indisponível. A TCP faz uma simbiose com o solo, controlando-o do ponto de vista microbiológico fazendo com que os nutrientes presos no solo fiquem disponíveis para a planta. Você não precisa de diversos produtos, o que reduz o custo do produtor, e, em casos específicos, você pode reduzir drasticamente a quantidade de fertilizante”, complementa Altamiro Alvernaz, um dos desenvolvedores da TCP.
Considerada tecnologia “sensação” da Tecnoagro 2022, em Chapadão do Sul/MS, a TCP é uma plataforma de fabricação de ecossistemas e de estabilização de microrganismos. O resultado são soluções com microrganismos vivos, vivendo em harmonia, produzindo metabólicos que proporcionam resultados de produtividade grandes e economia de igual tamanho ao produtor rural. A tecnologia se mostra cada vez mais uma forte aliada do produtor.
REDUÇÃO DE CUSTO
O gasto médio no país para produzir um hectare este ano de 2022 deve aumentar quase 50% para milho e 45% para soja em relação ao ano anterior, segundo as contas da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A alta dos gastos com insumos no norte do Paraná e em Mato Grosso varia entre 60% e 70% em relação ao ano anterior, segundo a cooperativa Cocamar e o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea).
“Usar a TCP significa você ter a possibilidade de reduzir esses custos com fertilizante e aumentar a sua produção. Na verdade, não só fertilizante, mas fixadores de N, solubilzadores de P, bioestimulantes, nematicidas e alguns fungicidas” diz Willis dos Reis Rodrigues, gerente-geral de uma fazenda no Vale do Araguaia Goiano, que complementa: “Estamos a 3 anos utilizando somente a TCP. Utilizo apenas adubo feito de TCP: esterco e fosfato. E uso um outro produto TCP no sulco de plantio. Antes colhia 65,70 sacas, essa safra colhi 90, 100 sacas por hectare.”
E os resultados dos estudos científicos corroboram o testemunho de Willis. Nos estudos científicos realizados e mencionados acima, onde ouve 100% de aplicação de fertilizante químico, o resultado utilizando a TCP foi sempre superior em uma média de seis sacas, e sempre substituindo fixadores de N, solubilizadores de P, bioestimulantes e nematicidas. E sem a aplicação nenhum fertilizante químico, o resultado utilizando a TCP foi sempre igual ou superior a adubação química padrão.
“O que acontece é que o fertilizante químico tem pH 2, o mesmo do ácido sulfúrico, então ele ao mesmo tempo que oferece nutrientes, mata os microrganismos do solo com o tempo. A TCP, por ser um ecossistema equilibrado, resiste ao pH 2 e entra em simbiose com os microrganismos do solo, multiplicando os existentes e equilibrando microbiologicamente esse solo. Quanto menor a quantidade de fertilizante químico mais chances de multiplicar os microrganismos e fungos benéficos do solo através da TCP, disponibilizando aquilo contido no solo”, explica Alvernaz.
Os experimentos científicos realizados na empresa Proteplan, localizada em Sorriso/MT, na BR 163, impressionou pelos resultados obtidos. “Os melhores resultados foram obtidos à medida que foi colocado menos MAP e aplicado a TCP. Impressionante. Com 0% de MAP e aplicando TCP os resultados foram expressivamente melhores que a aplicação padrão das fazendas com 100% de MAP. Foram 9 repetições e todos com os mesmos resultados. Foram quase 8 sacas a mais. Estivemos com a pesquisadora responsável pelo estudo e vimos o resultado juntos, comprovamos que a tecnologia TCP é diferenciada e entrega resultado”, declarou Guilherme Abrunhosa, membro da equipe de desenvolvimento da TCP.
CONSENSO DA COMUNIDADE CIENTÍFICA
Já existe um consenso na comunidade científica em relação a uma correlação positiva entre a estabilidade de sistemas biológicos e sua complexidade: quanto maior o número de microrganismos e maior as suas relações, maior a sinergia dos fatores e estabilidade do sistema. Isso significa que a longevidade e estabilidade desses sistemas, como o solo, está menos propenso a se perder por influência de fatores como variações de temperatura, pH, salinidade, etc.
Isso acontece porque em sistemas complexos existe a possibilidade da substituição de funções de um microrganismo extinto por outro do ecossistema. Por isso o uso de ecossistemas baseados em microrganismos simbióticos, como a TCP, apresenta várias vantagens sobre o uso de microrganismos isolados e visando o aumento de produtividade, controle de doença e resistência a fatores abióticos. O conjunto de microrganismos, como a TCP, permitem a maior estabilidade do sistema, melhor adaptação a diferentes condições de solo e clima.
“Estamos apresentando ao mundo o que uma tecnologia como a TCP, feita de ecossistema, pode fazer pela agricultura. Controlado microbiologicamente o solo expressa toda a sua força. Multiplica os microrganismos benéficos, como micorriza funghi e outros microrganismos solubilizadores de fósforo, fixadores de N, e centenas de outros microrganismos importantes para todo o ciclo de vida no solo. Já viu floresta necessitar de fertilizante, nematicida ou fungicida? Ela se auto-regula porque é controlada microbiologicamente, recebendo da própria floresta os nutrientes necessários", explica Alvernaz.
De acordo com ele, a diferença da floresta para o cultivo comercial, do ponto de vista nutricional, é a necessidade de inserir uma quantidade maior de nutrientes: "Mas aprendemos a inserir nutrientes obtidos através de processos químicos que matam o solo. E esse foi o problema. Hoje todos nós sabemos disso. Assim o solo se desequilibrou e os problemas com nematoides e fungos começaram. E um ciclo foi formado onde o produtor ficou escravo desse processo: fertilizante químico para repor nutrientes e defensivos para combater esse desequilíbrio no solo proporcionado pelo uso do fertilizante químico".
"Mas o conhecimento atual já nos mostra que esses nutrientes necessários para uma alta produtividade não necessitam ser obtidos através de processos químicos que matam o solo. Pelo menos não 100%. E talvez essa guerra na Ucrânia, que aumentou absurdamente o preço desses fertilizantes químicos, seja o ponto de partida para uma mudança importante para o produtor brasileiro e para o Brasil”, conclui o desenvolvedor da TCP.
Tratamento TCP produz 12 sacas a mais que fixadores de N, solubilizadores de P, trichoderma, complexo de bacillus e nematicidas juntos: