CI

Lei para regulamentar nitrato de amônio avança

“Sabemos do potencial do produto, mas também de sua importância"



“Sabemos do potencial do produto, mas também de sua importância" “Sabemos do potencial do produto, mas também de sua importância" - Foto: Canva

O setor de explosivos e o agronegócio enfrentam desafios comuns relacionados ao nitrato de amônio, insumo crucial para fertilizantes. Entidades ligadas à produção, importação e uso do produto discutiram a criação de uma lei para padronizar a regulamentação e garantir segurança jurídica. A proposta da APCE, apoiada pelo senador Hamilton Mourão, visa simplificar o processo e estimular o desenvolvimento industrial. Tirso Meirelles, da Faesp, destacou a importância dessa medida para o agro, que depende de fertilizantes nitrogenados para crescer.

“A Faesp sempre esteve pronta a contribuir para que o setor agropecuário brasileiro continue a ser referência nacional. Participar dessas discussões, levando a posição dos produtores, que são impactados pelo preço dos insumos, em grande parte importados de regiões de conflito, como a Rússia, é importante para a construção de alternativas principalmente ao pequeno produtor”, frisou o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

A presidente da APCE, Mônica Rios, e o assessor do senador, General Eugênio Pacelli, defendem uma lei que traga segurança jurídica no uso do nitrato de amônio, essencial para setores como mineração e agronegócio. A preocupação aumentou após a explosão no porto de Beirute, mas o produto é crucial para a economia. A proposta inclui normas para produção, transporte e armazenamento, além de rastreabilidade, abrangendo todos os produtos controlados e evitando interpretações diferentes entre as autoridades.

“Sabemos do potencial do produto, mas também de sua importância para uma gama de setores essenciais. A proposta da lei é criar normas de produção, transporte, armazenamento e manejo, com rastreabilidade e segurança a todos os envolvidos. O Projeto de Lei irá abranger todos os produtos controlados, que hoje se dividem entre Exército, Polícia Federal e Policiais Civis dos estados, favorecendo a interpretações diferentes. Temos um espírito agregador e queremos discutir as melhores soluções em todos os setores”, afirmou Mônica Rios.
 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.