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Fertilizantes: relação de troca é uma das piores

“As cotações da ureia e do MAP recuaram 25% e 17% respectivamente"



Um relatório produzido pelo Rabobank indicou que a relação de troca, na questão dos fertilizantes, é uma das piores das últimas safras para alguns agricultores. Isso porque, de acordo com o texto, os valores desses produtos não são favoráveis para a prática e o baixo poder de compra tem feito muitos produtores postergarem as aquisições. 

“As cotações da ureia e do MAP recuaram 25% e 17% respectivamente, em reais, desde seu pico em outubro. Entretanto, a variação em doze meses ainda apresenta elevações próximas de 15% para esses dois produtos, e cerca de 40% no caso do potássio. No acumulado de 12 meses, apenas o milho e o açúcar valorizaram no mercado interno, enquanto que outras commodities andaram de lado ou desvalorizaram”, diz o texto. 

O Rabobank explica, no entanto, que essa redução sozinha pode não ser o suficiente para reanimar o mercado. “O aumento de preços de alguns defensivos agrícolas, entre 10 e 20% em 12 meses, também tem contribuído para um custo de produção mais elevado. Para este insumo, não há expectativa de redução de preços no curto prazo devido às restrições de oferta do mercado chinês”, indica. 

“Quando adicionados a esses fatores os recentes recuos dos preços da soja, algodão e café, percebe-se que parte dos agricultores estão tomando decisões já considerando margens ligeiramente menores para a safra 2019/2020”, completa, afirmando que um dos principais pontos de atenção é a “persistência ou o agravamento desse cenário de redução de margens pode levar os produtores a diminuírem os investimentos nas lavouras”. 

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