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Soluções nutritivas em ambiente protegido

Veja como calcular as soluções nutritivas em cultivos em ambiente protegido.


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O que são as soluções nutritivas?
Cálculo da solução nutritiva
Correção da condutividade elétrica
Equilíbrio entre nutrientes na solução nutritiva
Fertilizantes para soluções nutritivas e quantidade de nutrientes
Fontes de ferro para soluções nutritivas hidropônicas
Bancada individual x Bancada coletiva
Controle do Pythium na hidroponia
Recomendações de soluções nutritivas

      - Alface
      - Hortaliças e frutos
      - Plantas ornamentais
Manejo das soluções nutritivas

 

O que são as soluções nutritivas? 

As soluções nutritivas são o meio em que são fornecidos nutrientes para as plantas em sistemas de cultivo sem solo. Nela, os fertilizantes são acrescentados na água, formando uma mistura equilibrada entre os nutrientes e a água.

Não existe uma solução nutritiva ideal para as plantas, pois cada espécie e condição de cultivo possui diferentes necessidades. Além disso, o estádio de desenvolvimento e as condições ambientais também afetam a solução nutritiva.

As raízes das plantas junto com as soluções nutritivas formam uma "sopa", contendo os nutrientes, compostos orgânicos, microrganismos, algas, ácidos orgânicos expelidos pelas raízes etc.

 

Cálculo da solução nutritiva

Para calcularmos a solução nutritiva, primeiramente, é necessário saber o peso molecular dos nutrientes. Geralmente, na embalagem do fertilizante, temos a fórmula química, e a partir dela fazemos o cálculo do peso molecular. 

Ex: NO3
Por exemplo, o peso atômico do N é 14, e do O é 16, assim, o peso da molécula de NO3 é:

14 (N) + 16x3 (O3) = 62

Geralmente utilizamos as seguintes unidades de concentração:

  • ppm ou mg/l
  • g/l
  • mmol/l
  • meq/l

 

Tabela 1. Peso molecular dos principais fertilizantes sólidos solúveis usados em hidroponia.
Fontes de macro-elementos
Nome Fórmula química Peso molecular*
Nitrato de cálcio Ca(NO3)24H2O 236,0
Nitrato de cálcio da Noruega 5[Ca(NO3)2.2H2O].NH4NO3 1080,5
Nitrato de potássio KNO3 101,1
Sulfato de potássio K2SO4 174,3
Fosfato mono potássio KH2PO4 136,1
Fosfato mono amônio NH4H2PO4 115,0
Sulfato de magnésio MgSO47H2O 246,4
Nitrato de magnésio Mg(NO3)26H2O 256,3
Nitrato de amônio NH4NO3 80,0
Bicarbonato de potássio KHCO3 100,1
Fontes de micro-elementos
Sulfato de manganês MnSO4H2O 169,0
Sulfato de zinco 24% ZnSO46H2O 269,5
Sulfato de zinco 36% ZnSO4H2O 179,5
Bórax Na2B4O710H2O 381,2
Ácido bórico H3BO3 61,8
Sulfato de cobre CuSO45H2O 249,7
Molibdato de sódio Na2MoO42H2O 241,9
Quelato de ferro (Fe EDTA) [CH2N(CH2COO)2]2FeNa 367,0
Molibdato de amônio (NH4)6Mo7O244H2O 1236,11

*Observar no rótulo do frasco a formulação química do produto. Dependendo desta, o peso moleculr pode variar.

 

Vamos pegar como exemplo a cultura da alface em sistema hidropônico, com as seguintes necessidades de nutrientes puros:

  • N: 200 mg/l
  • P: 60 mg/l
  • K: 300 mg/l
  • Ca: 170 mg/l
  • Mg: 50 mg/l
  • ...

Supondo que temos um tanque de 1000 litros, quais fertilizantes devemos usar e em quais quantidades devemos aplicar para suprir esta necessidade de alface?

Antes de partirmos para os cálculos das soluções nutritivas, precisamos observar que os cálculos consideram uma pureza de 100%. Assim, precisamos corrigir a dose resultante conforme a pureza. Por exemplo, para uma necessidade de nitrato de cálcio de 1003 gramas para um tanque de mil litros, se usarmos um fertilizante com pureza de 90%, ajustaremos a dosagem através da regra de 3.

1003g → 90%
xg       → 100%

90x = 1003 x 100
90x = 100.300 g de nitrato de cálcio
x = 100.300/90
x=1114,44g

Ajustando a dosagem, para um fertilizante de nitrato de cálcio com 90% de pureza, usaremos 1114,44 gramas para um tanque de mil litros.

Entendido o ajuste de dosagem conforme a pureza do produto, partimos para os cálculos das doses de fertilizantes.

 

Fósforo

Entendido o ajuste de pureza, podemos começar o cálculo por exemplo com a necessidade de fósforo (P). Vamos usar como fonte deste nutriente o fosfato mono potássio (KH2PO4) ou MKP, que possui um peso molecular de 136,1, sendo:
K = 39,1
H2 = 1x2 = 2
P = 31
O4 = 16x4 = 64
Somando, temos o peso molecular de 136,1.
Se em 136,1 mg/l teremos 31 mg/l de fósforo, quantos mg precisaremos para suprir a necessidade de 60mg/l?
Fazendo a regra de 3, temos

136,1 mg/l → 31 mg/l de P
 x mg/l       → 60 mg/l

31 . x = 136,1 . 60
31x = 8166
x = 8166 / 31

x = 263,42 mg/l ou 0,26342 gramas por litro

Como o tanque é de 1000 litros, multiplicamos este valor por 1000
0,2634 . 1000 = 263,42 gramas de KH2PO4 no tanque de mil litros.

 

Potássio

Como temos também a presença de potássio no fertilizante fosfato mono potássio, utilizado anteriormente para aplicar fósforo, devemos calcular a quantidade de potássio fornecida por ele dentro da quantidade calculada (263,4 mg/l), avaliando a necessidade ou não de se adicionar outros fertilizantes potássicos.
Como temos o peso molecular de 39,1 para o potássio, fazemos o seguinte cálculo:

136,1 mg/l → 39,1 mg/l de potássio (K)
*263,4 mg/l → x mg/l de potássio
x = 75,67 mg/l de potássio

O fertilizante nutriente fornece 75,67 mg/l de potássio, então subtraímos este valor na necessidade da cultura:
300 - 75,67 = 224 mg/l de K que deverá ser fornecido por outros fertilizantes.

Para suprir estes 224 mg/l de potássio (K) que ainda faltam para a cultura da alface, podemos usar nitrato de potássio (KNO3).
Peso molecular do KNO3:
K = 39,1
N = 14
O3 = 16 x 3 = 48
Somando, temos 101,1

Assim, temos 101,1 mg como o peso molecular do nitrato de potássio, sendo 39,1 de potássio puro. Portanto, para suprir a necessidade faltante de 224 mg de potássio, calculamos:

101,1 mg/l → 39,1 mg/l de K
x mg/l        → 224
x = 579 mg/l ou 0,579 g/l.

Para o tanque de 1000 litros, multiplicar este valor por 1000, logo:
0,579 g/l x 1000l = 579 gramas

Assim, aplicaremos 579 gramas de nitrato de potássio para suprir a necessidade restante de potássio. 

 

Nitrogênio

Quando aplicamos nitrato de potássio com o objetivo de aplicar potássio, aplicamos também nitrogênio, pois o nitrato de potássio possui 14 mg/l de nitrogênio na forma nítrica, portanto:

101,1 mg/l → 14 mg/l de N
583,1 mg/l → x mg/l de N

x = 80,8 mg/L de N

Como a necessidade de nitrogênio no alface hidropônico é 200 mg/l, ainda faltam 119,2 mg/ l de N para suprir (obtido pelo cálculo 200mg/l - 80,8mg/l).
Para complementar a quantidade de nitrogênio (N), podemos utilizar o nitrato de cálcio, que possui a fórmula (Ca(NO3)24H2O), com o seguinte peso molecular:
Ca = 40,1
N = 14 x 2 = 28
H = 1 x 8 = 8
O = (16 x 6) + (16 x 4) = 160
Soma = 236

Portanto:

236 mg/l → 28 mg/l de N
x mg/l     → 119 mg/l de N
x = 1003 mg/l ou 1,003 g/l de (Ca(NO3)24H2O). 

Ou seja, para suprir a necessidade faltante de N (119 mg/l), precisaremos aplicar 1,003 g/l de (Ca(NO3)24H2O). Para o tanque de 1000 litros, multiplicamos o valor.
1,003 g/l x 1000 l = 1003 g/l de nitrato de cálcio.

 

Balanço nitrogênio nítrico x amoniacal na solução nutritiva

Cuidado: quanto à adubação nitrogenada, é importante observarmos que há duas formas de adubação: amoniacal e nítrica. Para que não haja perda de produtividade, a fração amoniacal não deve exceder a 25% do nitrogênio total da solução nutritiva (SN) ou estar numa concentração maior que 0,5 mmol/l. A perda de produtividade ocorre, pois, as plantas podem estocar grandes quantidades de nitrato, o que não ocorre com o N na forma amoniacal. O problema ocorre de maneira mais intensa para plugs (mudas pequenas). A toxidez por amônio é favorecida em condições de baixas temperaturas, encharcamento com pouca luz, baixa aeração no substrato e baixos valores de pH. Esta mesma fração amoniacal é interessante para manter o pH mais ácido da solução nutritiva, auxiliando no controle.

 

Cálcio

A adição de nitrato de cálcio para completar a necessidade de nitrogênio, irá contribuir também com cálcio. Temos a necessidade de cálcio de 170 mg/L para o alface e, adicionando as 1003 mg/L calculadas anteriormente, temos:

236 mg/l → 40,1 mg/l de Ca
1003 mg/l → x
x = 170 mg/l de Ca

Desta forma, suprimos a necessidade de cálcio.

 

Magnésio

Ainda devemos suprir a necessidade de magnésio (50 mg/L). Neste caso, podemos utilizar o sulfato de magnésio.
Sulfato de magnésio: MgSO47H2O
Peso molecular = 246
Peso do Mg = 24

246 mg/l → 24 mg/l de Mg
x mg/l     → 50 mg/l de Mg
X = 512,5 mg/L ou 0,513 g/l de Mg
Para o tanque de 1000l, multiplicamos 0,513 mg por 1000, tendo assim 513g de MgSO4

Logo, para o preparo para a solução nutritiva para alface hidropônico (macronutrientes), usaremos:
263 gramas de fosfato de mono potássio
583 gramas de nitrato de potássio
1003 gramas de nitrato de cálcio
513 gramas de sulfato de magnésio
 

E assim, para o resto dos nutrientes (incluindo os micronutrientes), faz-se o mesmo tipo de cálculo para suprir as necessidades. Por exemplo, para fornecer ferro (12 mg/L), usando Fe-EDTA, através dos cálculos chegaremos ao resultado de 79g de Fe-EDTA em 1000l de solução

 

Correção da condutividade elétrica

Quando necessário, faz-se a correção da solução para a condutividade elétrica desejada. Para a adubação nutritiva da solução e ajuste da CE, sugere-se as recomendações de Cometti (2006), sendo a seguinte: para se obter o ajuste da CE da solução nutritiva desejada (SND), deve-se multiplicar os valores de concentração de sais da solução básica pelo fator de correção (fce)

fce=CE (solução nutritiva desejada) / CE (solução nutritiva atual), obtendo as concentrações finais dos sais.

Após o cálculo da fce, multiplica-se este valor pela quantidade de cada nutriente, obtendo-se uma nova recomendação.


Compatibilidade entre nutrientes na solução nutritiva

É importante observar a compatibilidade entre diferentes fertilizantes, evitando reações indesejadas como formação de compostos tóxicos ou de precipitados. Para isto, observe a tabela abaixo, e quando necessário, elabore mais de uma solução nutritiva. 

 

Tabela 2. Compatibilidade entre fertilizantes
Fertilizante 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Ureia (1) X C C C C C C C C C C C C

C

Nitrato de amônio (2) C

X

C C C C C C C C C C C

C

Sulfato de amônio (3) C C

X

C C C C C C C C C C

C

Nitrato de cálcio (4) C C I

X

C C C C C C C C C

C

Nitrato de potássio (5) C C C C

X

C C C C C C C C

C

Cloreto de potássio (6) C C C C C

X

C C C C C C C

C

Sulfato de potássio (7) C C SR

I

C

SR

X

C C C C C C

C

Fosfato de amônio (8) C C C

I

C C C

X

C C C C C

C

Fe, Zn, Cu e Mn sulfato (9) C C C

I

C C

SR

I

X

C C C C

C

Fe, Zn, Cu e Mn quelato (10) C C C

SR

C C C

SR

C

X

C C C

C

Sulfato de magnésio (11) C C C

I

C C

SR

I

C C

X

C C

C

Ácido fosfórico (12) C C C C C C C C

I

SR

C

X

C

C

Ácido sulfúrico (13) C C C

I

C C C C C C C C

X

C

Ácido nítrico (14) C C C C C C

SR

C

C

I

C C C

X

C = compatível. SR = solubilidade reduzida. I = Incompatível

Fonte: adaptado de Burt et al. (1995), Landis et al. (1989) e Montag (1999).

 

Adubos incompatíveis devem ser separados (em tanques diferentes) para que não ocorra a formação de precipitados.

O potássio interage com cálcio e magnésio. Quando o potássio possui um valor acima de 200 mg/l, pode ocorrer antagonismos. Desta forma, devemos manter uma relação K:Ca:Mg de 4:2:1 para evitar o antagonismo.

 

Equilíbrio entre nutrientes na solução nutritiva

Em um cenário ideal, as soluções nutritivas devem apresentar um equilíbrio entre cátions e ânions, facilitando a absorção dos nutrientes e inibindo antagonismo entre nutrientes. À medida que as plantas naturalmente absorvem os nutrientes em proporções desiguais, devemos restabelecer o equilíbrio com a adição de água e nutrientes.

Para calcularmos o equilíbrio iônico, vejamos a tabela abaixo:

Tabela 3. Proporção entre macro-nutrientes em uma solução nutritiva padrão.

Concentração Ânions Cátions
NO3- H2PO4 SO42- K+ Ca2+ Mg2+
mmol/L 12,0 1,0 3,5 7,0 4,5 2,0
meq/L 12,0 1,0 7,0 7,0 9,0 4,0
(%) 60 5 35 35 45 20
Soma (%) 100 100

Para calcularmos, observemos o NO3-. Temos 12 mmol deste nutriente por litro de solução. Multiplicamos o peso molecular (12) pela carga iônica (uma carga), obtendo o miliequivalente por litro = 12. No caso do SO42-, temos 3,5 mmol/l, e como temos duas cargas negativas, multiplicamos 3,5 por 2 = 7 meq/l.
Percebemos que, para os ânions NO3-, H2PO4- e SO42-, temos como miliequivalente os valores de 12, 1 e 7 respectivamente. Somando estes valores temos 20, que representa 100% dos valores dos ânions. Após, realiza-se o mesmo cálculo para os cátions, verificando se a proporção entre ânions e cátions está equilibrada (o que ocorre na tabela 2).
 

 

Fertilizantes para soluções nutritivas e quantidade de nutrientes

Abaixo temos a composição média de nutrientes dentro de alguns fertilizantes usados em cultivos sem solo. Porém, devemos destacar que estes valores são médios, devendo ser observada a informação precisa no rótulo do produto.

 

Tabela 4. Composição dos principais fertilizantes solúveis empregados no preparo de soluções nutritivas para o cultivo de plantas "sem solo".
Fertilizantes Massa molar (g) Nutrientes %
Monoamônio fosfato - MAP - (NH4)H2PO4 115,0 N 12
P 27
Monofosfato de potássio - KH2PO4 136,1 K 28
P 23
Nitrato de cálcio Calcinit® - 5[Ca(NO3)22H2O]NH4NO3 1080,5 N 15,5
Ca 19
Nitrato de potássio - KNO3 101,1 K 38
N 13
Nitrato de magnésio - [Mg(NO3)26H2O] 256,3 Mg 9,6
N 11
Sulfato de magnésio - MgSO47H2O 246,3 Ng 9,7
S 13
Nitrato de amônio - NH4NO3 80 N 35
Sulfato de potássio - K2SO4 174,3 K 45
S 18
Ácido bórico H3BO3 61,8 B 17,5
Molibdato de sódio - Na2MoO42H2O 241,9 Mo 40
Sulfato de cobre - CuSO45H2O 249,7 Cu 25
Sulfato de manganês - MnSO4H2O 169,0 Mn 32
Sulfato de zinco - ZnSO47H2O 287,5 Zn 23
Quelatos de ferro Fe 6 a 13

Fonte: Savvas et al., 2013

 

Fontes de Ferro para SN hidropônicas

Existem diferentes fontes de ferro para sistemas hidropônicos ou substratos, porém, na grande maioria das vezes, não se encontram em uma forma disponível à planta. Desta forma, o ferro deve estar quelatizado para estar disponível às plantas.

Tabela 5. Agentes quelatizantes usados para o Fe
Sigla Permanece inalterado o Fe (na ausência de íons competidores)
DTPA Até pH 7,5
EDDHA Até pH 9,0
EDDHMA Até pH 11,0
EDTA Até pH 6,0
HEDTA Até pH 7,5

 

Os fertilizantes férricos possuem diferentes comportamentos conforme o pH da solução nutritiva. Por exemplo, o Fe EDTA possui alta disponibilidade até o pH 6, e entre a faixa de 6 e 7,5 diminui drasticamente sua disponibilidade, atingindo o valor mínimo em pH 8,0.

 

Bancada individual x Bancada coletiva

O manejo diário da solução nutritiva é feito em cultivos com bancadas individuais (um reservatório para cada bancada) ou bancadas coletivas (um único reservatório, com maior volume, para todas as bancadas).

  • Na bancada coletiva, temos uma maior disseminação de doenças principalmente (pois o único reservatório contaminado com alguma doença irá prejudicar todas as bancadas) ou de problemas nutricionais, porém a mão-de-obra com o manejo da solução é menor
  • Na banca individual, ocorre uma menor disseminação de doenças ou menor incidência de problemas nutricionais, porém a mão-de-obra é maior, especialmente em grandes cultivos.

Tecnicamente, as bancadas individuais são mais indicadas, porém nem sempre é viável sua realização. Alguns produtores e técnicos vêm trabalhando em bancadas individuais, com menores quantidades de solução nutritiva, de forma que esta seja reposta frequentemente. Tal prática exige protocolos específicos para que não ocorram problemas no cultivo.

 

Controle do Pythium na hidroponia

  • gerar conforto nas plantas (minimizar estresse);
  • controle do pH e CE na SN;
  • controle de algas no sistema;
  • uso de bancadas individuais (restringir o fungo à uma bancada);
  • controle biológico (microorganismos): Pseudomonas chlororaphis Tx-1, Pseudomonas fluorescens 63-28, Bacillus subtilis BACT-O, Gliocladium catenulatum J1446; Trichoderma spp. e Clonostachys rosea; 
  • não há fungicidas registrados para hidroponia no Brasil.

 

Recomendações de soluções nutritivas

Sempre que possível, devemos realizar a análise química de toda a planta, usando o resultado como referência para definir a concentração de cada nutriente (observar tabela 9). 

Outra forma é usar recomendações generalizadas encontradas em bibliografias, como estas apresentadas nas tabelas 6, 7 e 8 (abaixo). Quando usamos apenas uma solução nutritiva para diversas espécies vegetais, podem haver desequilíbrios nutricionais durante o desenvolvimento das plantas, principalmente naquelas com ciclos mais longos ou que a solução nutritiva não foi renovada integralmente. Em trabalhos de pesquisa, geralmente a renovação total da solução é feita após uma semana de cultivo, evitando possíveis desequilíbrios nutricionais.

 

Soluções nutritivas para alface

Tabela 6. Concentrações de nutrientes recomendadas para o cultivo hidropônico de alface.
Culturas N-NO3 N-NH4 P K Ca Mg S-SO4 B Cu Fe Mn Mo Zn Referência
  g / 1000 L  
Alface 86,5 8,7 12 145 45 12 16 0,2 0,01 2 0,2 0,005 0,02 Sazaki (1992)
266* 18 62 430 180 24 36 0,3 0,05 2,2 0,3 0,05 0,05 Sonneveld e Straver (1994)*
156 - 28 252 93 26 34 0,5 0,05 3 0,5 0,05 0,1 Muckle (1993)
238 - 62 426 161 24 32 0,3 0,05 5 0,4 0,05 0,3 Castellane e Araujo (1994)
166 - 30 279 149 46 90 0,5 0,02 2,5 2 0,05 0,1 Lim e Wan (1984)
206 - 50 211 200 29 38 0,5 0,02 3 0,5 0,1 0,15 Adams (1994)
165 - 35 339 78 23 49 0,1 0,1 5 0,2 0,03 0,14 Carrasco e Izquierdo (1996)
174 24 39 183 142 38 52 0,3 0,02 2 0,4 0,06 0,06 Furlani (1998)
97,8 12,9 24 161,3 52 7,1 10 0,25 0,02 2 0,4 0,06 0,06 Adaptado de Cometti et al. (2003)

*acrescentar 14 g de Si/1.000 L

 

Soluções nutritivas para hortaliças e frutos

Tabela 7. Concentrações de nutrientes recomendadas para o cultivo hidropônico de algumas hortaliças e frutos.
Culturas N-NO3 N-NH4 P K Ca Mg S-SO4 B Cu Fe Mn Mo Zn Referência
  g / 1000 L  
Tomate 103,5 12 16 109 67,5 24 32

0,2

0,01 2 0,2 0,005 0,02 Sazaki (1992)
151 14 39 254 110 24 48 0,3 0,05 0,8 0,6 0,05 0,05 Sonneveld e Straver (1994)
192 - 46 275 144 32 42 0,5 0,05 0,5 0,5 0,05 0,1 Muckle (1993)
169 - 62 311 153 43 50 0,3 0,05 4,3 1,1 0,05 0,3 Castellane e Araujo (1994)
Tomate* 135 35 52 314 152 40 70 0,5 0,05 2,4 0,75 0,06 0,11 Moraes e Furlani (1999)
Tomate** 150 37 52 326 190 40 70 0,5 0,05 2,4 0,75 0,06 0,11 Moraes e Furlani (1999)
Tomate*** 164 38 52 409 209 40 70 0,5 0,05 2,4 0,75 0,06 0,11 Moraes e Furlani (1999)
Pepino 198 21 24 217,5 157,5 48 64 0,2 0,01 2 0,2 0,005 0,02 Sazaki (1992)
174 - 56 258 153 41 54 0,3 0,05 4,3 1,1 0,05 0,3 Castellane e Araujo (1994)
Pimentão 152 - 39 245 110 29 32 0,3 0,05 3,7 0,4 0,05 0,3 Castellane e Araujo (1994)
Pimenta 175 14 31 244 120 27 32 0,3 0,05 0,8 0,6 0,05 0,05 Sonneveld e Straver (1994)
185 - 46 231 170 32 50 0,5 0,05 1,5 0,5 0,05 0,1 Muckle (1993)
Berinjela 165 14 31 254 90 37 36 0,3 0,05 0,8 0,6 0,05 0,05 Sonneveld e Straver (1994)
179 - 46 303 127 39 48 0,3 0,05 3,2 0,6 0,05 0,3 Castellane e Araujo (1994)
Morango 73,4 8,7 12 109 45 12 16 0,2 0,01 2 0,2 0,005 0,02 Sazaki (1992)
140 7 39 205 110 27 36 0,3 0,05 1 0,6 0,05 0,05 Sonneveld e Straver (1994)
138 35 36 292 95 30 - - 0,17 6 0,5 - 0,2 Sarooshi e Cresswell (1994)
101 3 44 208 123 51 134 0,5 0,05 3 0,5 0,05 0,1 Muckle (1993)
Morango**** 215 35 50 234 171 40 70 0,26 0,06 1,6 0,63 0,04 0,22 Moraes e Furlani (1999)
Morango***** 258 37 50 288 201 40 70 0,6 0,06 1,6 0,63 0,04 0,22 Moraes e Furlani (1999)
Melão 198 25,2 32 217,5 157,5 36 48 0,2 001 2 0,2 0,005 0,02 Sazaki (1992)
170 - 39 225 153 24 32 0,3 0,05 2,2 0,6 0,05 0,3 Castellane e Araujo (1994)
Melão (primavera) 200 - 50 680 180 30 - 0,5 0,2 6 0,5 0,2 0,2 Pardossi et al. (1994)
Melão (verão) 130 - 40 400 70 30 - 0,5 0,2 6 0,5 0,2 0,2 Pardossi et al. (1994)

* fase de semeadura até 30 dias após o transplante das mudas
** 30 a 60 dias após o transplante
*** 60 dias após o transplante até o término da colheita
**** fase vegetativa
***** fase reprodutiva

 

Soluções nutritivas para plantas ornamentais

Tabela 8. Concentrações de nutrientes recomendadas para o cultivo hidropônico de algumas plantas ornamentais.
Culturas N-NO3 N-NH4 P K Ca Mg S-SO4 B Cu Fe Mn Mo Zn
  g / 1000 L
Alstroeméria 158 18 39 235 115 24 40 0,3 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3
Anêmona 182 14 47 254 150 24 40 0,3 0,05 2 0,3 0,05 0,3
Cravo 182 14 39 244 150 24 40 0,6 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3
Antúrio 91 14 31 176 60 24 48 0,2 0,03 0,8 0,2 0,05 0,2
Áster 182 14 39 244 150 24 40 0,3 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3
Bouvárdia 182 18 54 235 170 24 48 0,2 0,05 1,4 0,3 0,05 0,2
Crisântemo 179 18 31 293 100 24 32 0,2 0,03 3,4 1,1 0,05 0,2
Cimbídio 63 7 31 137 80 21 68 0,2 0,03 0,4 0,6 0,05 0,2
Eufórbia 161 14 47 235 140 24 48 0,2 0,03 2 0,6 0,05 0,2
Frésia 203 17 39 303 135 36 48 0,3 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3
Gérbera 158 21 38 215 120 24 40 0,3 0,05 2 0,3 0,05 0,3
Gipsófila 210 17 54 274 180 30 48 0,3 0,05 1,4 0,6 0,05 0,3
Hipeastro 182 14 39 293 125 24 40 0,3 0,03 0,6 0,6 0,05 0,3
Rosa 154 18 39 196 140 18 40 0,2 0,03 0,8 0,3 0,05 0,2
Estatice 168 14 31 235 120 24 32 0,03 0,05 0,8 0,6 0,05 0,3

Fonte: Sonneveld e Straver (1994).

 

Relações entre os teores foliares (mg/kg em base seca) de N, P, Ca, Mg e S e os teores de K considerados adequados para diversas culturas:

Tabela 9. Relações adequadas entre os teores foliares (mg/kg em base seca) de N, P, Ca, Mg e S em relação ao K para diversas culturas.
Cultura K N P Ca Mg S
Hortaliças de folhas
Agrião 1,00 0,83 0,17 0,25 0,07 0,05
Alface 1,00 0,62 0,09 0,31 0,08 0,03
Almeirão 1,00 0,65 0,11 0,12 0,03 -
Cebolinha 1,00 0,75 0,08 0,50 0,10 0,16
Chicória 1,00 0,82 0,11 0,36 0,07 -
Couve 1,00 1,20 0,16 0,62 0,14 -
Espinafre 1,00 1,00 0,11 0,78 0,18 0,20
Repolho 1,00 1,00 0,15 0,63 0,15 0,13
Rúcula 1,00 0,78 0,09 0,84 0,07 -
Salsa 1,00 1,14 0,17 0,43 0,11 -
Hortaliças de frutos
Berinjela 1,00 1,00 0,16 0,40 0,14 -
Ervilha 1,00 1,67 0,20 0,67 0,17 -
Feijão-vagem 1,00 1,43 0,14 0,71 0,17 0,11
Jiló 1,00 1,57 0,14 0,57 0,11 -
Melão 1,00 1,14 0,14 1,14 0,29 0,08
Morango 1,00 0,67 0,10 0,67 0,27 0,10
Pepino 1,00 1,22 0,18 0,56 0,16 0,13
Pimenta 1,00 1,00 0,13 0,63 0,20 -
Pimentão 1,00 0,90 0,10 0,50 0,16 -
Quiabo 1,00 1,29 0,11 1,14 0,23 0,10
Tomate 1,00 1,25 0,15 0,75 0,15 0,16
Hortaliças de flores
Brócolis 1,00 1,50 0,20 0,67 0,17 0,18
Couve-flor 1,00 1,25 0,15 0,75 0,10 -
Ornamentais
Antúrio 1,00 1,00 0,20 0,80 0,32 0,20
Azaleia 1,00 2,00 0,40 1,00 0,70 0,35
Begônia 1,00 1,11 0,11 0,44 0,11 0,12
Crisântemo 1,00 1,00 0,14 0,30 0,14 0,10
Gladíolo 1,00 1,29 0,20 0,71 0,09 -
Gloxínia 1,00 1,00 0,10 0,50 0,15 0,13
Hibisco 1,00 1,75 0,35 1,00 0,30 0,16
Palmeira 1,00 1,00 0,17 0,67 0,20 0,18
Rosa 1,00 1,60 0,16 0,60 0,16 0,21
Cheflera 1,00 1,00 0,13 0,50 0,17 0,16
Violeta-africana 1,00 0,90 0,10 0,30 0,12 0,11

 

Manejo da solução nutritiva

Reposição e ajuste da solução nutritiva: conforme sucede-se o desenvolvimento das plantas através da absorção da solução nutritiva, os nutrientes são absorvidos em diferentes quantidades, resultando em um desbalanço iônico, sendo necessária a reposição da solução nutritiva, podendo ser feita de algumas formas:

  • Renovação de toda a solução: em cultivos comerciais, é um processo oneroso devido ao desperdício da solução. Ruiz (1977) propôs utilizar o potássio como nutriente indicador da necessidade de renovação.
  • Reposição da solução absorvida: quando temos baixa umidade relativa do ar, temperaturas altas e alta velocidade do vento, ocorre uma perda de água por transpiração desproporcionalmente maior que a absorção de nutrientes, aumentando a concentração da solução nutritiva remanescente, assim, utiliza-se a solução básica para repor a água absorvida. Se repormos a solução com a mesma concentração inicial, teremos um aumento da condutividade elétrica, deve-se monitorar esta e adicionar água para reduzi-la, quando necessário, ou repor com uma solução mais diluída que a fórmula original.
  • Reposição separada de nutrientes e água: trata-se de um método que exige um custo de monitoramento da solução e certo tempo para se realizar a análise da solução, além da dificuldade de se atingir uma boa precisão da quantidade necessária de reposição de nutrientes. Depois de feita a análise química da solução, pode-se adicionar água para atingir o nível inicial, e adicionar os nutrientes através das soluções-estoques. Porém, esta solução não deve ser usada indefinidamente, pois começam a se proliferar algas, fungos, bactérias e organismos patogênicos, além do aumento da presença de ácidos orgânicos, fragmentos de raízes e ocorrência de resíduos de substratos, poeira e metais pesados, sendo necessário um oneroso tratamento para retirar estes elementos. Assim, conforme Resh (2002), a vida útil de uma solução analisada semanalmente pode ser de no máximo 3 meses. 
  • Reposição separada de água e nutrientes junto ao uso de sensores de concentração de íons: demanda o uso de eletrodos específicos para os íons, que resultarão em custos, e necessita ser calibrado frequentemente. A solução também deve ser usada por no máximo 3 meses.
  • Reposição separada de água e nutrientes junto ao monitoramento da condutividade elétrica: é o método mais comum na hidroponia comercial, de baixo custo e permite acompanhamento da concentração total de sais da solução. O monitoramento da condutividade elétrica fornece uma ideia de concentração total dos íons da solução, e estes são repostos com soluções-estoque, repondo apenas um volume suficiente para aumentar a CE ao valor inicial. Quanto à água, a reposição pode ser feita instantaneamente através da válvula de nível com bóia, ou diariamente de forma manual. O descarte da solução é feito no final de um ciclo de cultivo, reduzindo bastante os custos com nutrientes e análises químicas. A vida útil da solução de hortaliças de folhas em hidroponia é de aproximadamente 30 dias em sistemas NTF.

 

Preparo e utilização de soluções-estoque: para determinarmos a concentração máxima da solução-estoque, é necessário utilizar a solubilidade dos sais como limite conforme tabela abaixo. É importante observar possíveis incompatibilidades entre os sais e, quando ocorrer, preparar duas soluções distintas.
 

Tabela 10. Solubilidade de alguns sais utilizados em hidroponia.
Sal Solubilidade (g/L) Índice salino*
Água fria (0,5ºC) Água quente (100ºC)
Ácido bórico 19,5 389  
Cloreto de potássio 277 561 116
Fosfato diamônio 426 1063 34
Fosfato monoamônio 224 1730 30
Nitrato de amônio 1183 8711 105
Nitrato de cálcio 1212 6598 53
Nitrato de potássio 134 2471 74
Nitrato de sódio - - 100
Sulfato de amônio 704 1033 69
Sulfato de cálcio Insolúvel - 8
Sulfato de magnésio** 700 906 2
Sulfato de manganês 516 690  
Sulfato de potássio 67 239 46

*Índice de salinidade relativo ao nitrato de sódio = 100
**Temperatura em água fria (20ºC) e em água quente (40ºC)
Fonte: adaptado de Boodley (1996) e Resh (2002).

 

Usando o nitrato de potássio como base para o cálculo (devido à menor solubilidade), com solubilidade de 134 g/l, para prepararmos uma solução nutritiva com 640 gramas desse nutriente, serão necessários 4,78 litros de água (500/134), podendo arredondar esse valor para 5 litros. Supondo que temos duas soluções, ambas com nitrato de potássio, podemos dobrar a quantidade dos outros sais e recalcular a quantidade para preparar 10 L de cada solução-estoque. Ao prepararmos 1m³ de solução nutritiva, com 1,5 ms/cm de condutividade elétrica, podemos usar 2,5 litros de cada solução. Para a reposição da solução, corrigimos o nível com água pura, homogeneizamos e medimos a condutividade. A cada 10% de queda na condutividade, usamos 250 ml da solução estoque.
 

 

Anderson Wolf Machado - Engenheiro Agrônomo

 

Referências:

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