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CNA pede mais recursos para o setor agropecuário no orçamento de 2018

No orçamento de 2017, as ações previstas para a agropecuária tiverem redução de orçamento de 20,4%



A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu ao deputado federal Cacá Leão (PP-BA), relator-geral do projeto de lei orçamentária de 2018, mais recursos para programas estratégicos do setor agropecuário.

O presidente da CNA, João Martins, diretores e presidentes de federações se reuniram com o parlamentar nesta quarta (29), em Brasília, para apresentar as propostas defendidas pelos produtores rurais. 

Uma das proposições é a destinação de R$ 1,2 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) em 2018. Para o orçamento deste ano, foram liberados R$ 400 milhões. 

A CNA também solicitou a destinação de R$ 1,7 bilhão para instrumentos de apoio à comercialização e sustentação de preços, mais do que os R$ 700 milhões da proposta original do governo.

“Temos de tratar o setor agropecuário do tamanho que ele é no Brasil, da importância que representa, de quase 25% do PIB. Esperamos que sejam acolhidas e aprovadas”, defendeu o vice-presidente da CNA e presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da entidade, José Mário Schreiner.

Segundo o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, a defesa agropecuária é outra prioridade do setor, para a qual a demanda da Confederação é de que sejam assegurados os R$ 294,4 milhões pedidos pela entidade.

Lucchi explicou, ainda, que a CNA propôs recursos para a infraestrutura no Arco Norte para escoamento da produção, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) e para o aprimoramento do Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

“Para um setor que tem dado resultados, que tem sido o propulsor da economia brasileira, tanto do crescimento do PIB, das exportações e do emprego, houve um corte muito grande”, afirmou.

No orçamento de 2017, as ações previstas para a agropecuária tiverem redução de orçamento de 20,4%. Houve cortes de 3,7% na defesa agropecuária, de 19,7% na gestão de riscos na atividade agropecuária (PSR, Proagro e ZARC), de 27,8% na equalização da taxa de juros e de 17,2% nos recursos voltados para a garantia de preços.

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