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Santa Catarina redobra medidas de biosseguridade para evitar entrada da gripe aviária

Estado segue livre da gripe aviária



Foto: Pixabay

Santa Catarina iniciou em novembro e vai até abril o período de maior migração de aves para a América do Sul. Durante esse período, as ações de vigilância conjunta e as medidas de biosseguridade para prevenir a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), popularmente conhecida como gripe aviária, são intensificadas pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

Segundo o infomado pela Secretaria de Agricultura, o estado segue livre da gripe aviária, sem registro de casos nos aviários comerciais, o que é um fator crucial considerando que Santa Catarina é um dos maiores produtores e exportadores de carne de frango do país, respondendo por 12,7% da produção nacional. Isso reforça a importância das medidas preventivas, uma vez que a influenza aviária é uma doença de alto risco para aves, podendo levar à morte em grande parte dos casos e causando sérios impactos econômicos no setor avícola.

O último caso de IAAP em Santa Catarina ocorreu no ano passado, em ave silvestre. Graças à resposta rápida e eficaz da Cidasc, o vírus foi contido e não chegou aos aviários comerciais. A Secretaria alerta sobre a importância de redobrar os cuidados e manter as vigilâncias constantes, para evitar a disseminação da doença.

A SAR e a Cidasc orientam os produtores a intensificarem as medidas de biosseguridade em suas propriedades rurais. Algumas das principais recomendações incluem a verificação de cercas e telas, o isolamento das aves de produção das aves de vida livre e a oferta de água tratada para os animais. Caso algum produtor observe aves com sinais típicos da doença, como mortalidade elevada e súbita, dificuldades respiratórias, sinais neurológicos ou queda na produção de ovos, deve realizar a notificação por meio do SISBRAVET.

Além disso, o estado orienta a população a não tocar em animais doentes ou mortos em áreas de lazer, como praias e parques, para evitar o risco de contaminação.

A transmissão do vírus ocorre principalmente pelo contato com aves infectadas. O consumo de carne e ovos de aves é seguro, desde que provenham de estabelecimentos com selo de inspeção sanitária, que seguem rigorosos protocolos de segurança alimentar, conforme o informado pelo SAR.

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