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Tratamento de Sementes respondem desafios no trigo

Brasil registrou um notável aumento na área de cultivo de trigo nesta última safra, com uma área plantada estimada em cerca de 3,6 milhões de hectares


Foto: Divulgação

O Brasil registrou um notável aumento na área de cultivo de trigo nesta última safra, com uma área plantada estimada em cerca de 3,6 milhões de hectares. Essa tem sido a tendência nos últimos anos, onde o cereal de inverno ganha relevância através novas cultivares e de sucessivas expansões na área cultivada. Os destaques da cultura seguem sendo os estados ao Sul, notadamente Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que concentram mais de 90% da produção. Além dessas regiões, também vem crescendo a produção de trigo em São Paulo e Minas Gerais e há iniciativas promissoras no Cerrado com bons resultados.

De acordo com Felipe Gutheil Ferreira, Coordenador de Marketing de Tratamento de Sementes da BASF, o trigo é um cultivo muito importante para a agricultura brasileira, pois além de ser fonte de alimento, esta cultura também faz parte do sistema produtivo do agricultor, onde entra na sucessão de cultivos com a soja e o milho, por exemplo melhorando as condições do solo. 

“A cultura do trigo entra no sistema produtivo do agricultor, e isso é muito importante, pensando na produtividade dos cultivos e na sustentabilidade do sistema de produção, em função da rotação e sucessão de culturas ao longo dos anos. Isso traz uma série de benefícios como manejo de plantas daninhas, doença e pragas, refletindo no aumento de rendimento, tornando a nossa agricultura mais competitiva”, destaca o especialista.

Desafios

Por sua concentração do Sul do Brasil, o trigo sempre enfrenta o desafio do clima. As adversidades climáticas podem pressionar a produtividade da cultura e por isto, um dos principais desafios para a obtenção de altas produtividades é o manejo de doenças. As mais importantes são as doenças de folhas (como ferrugem, oídio e manchas) e doenças de espiga (giberela e brusone). O controle eficaz dessas doenças é fundamental para obter aumento de produtividade e a qualidade dos grãos destinados à indústria. A ferrugem continua sendo um desafio significativo em variedades mais recentes. Já o controle do oídio é complicado devido à falta de variedades altamente tolerantes.

De acordo Miguel Manosso, do Desenvolvimento de Mercado Sul da BASF, a genética impacta muito entre os fatores que determinam a tolerância das variedades às doenças. “Para o oídio, isso é ainda mais difícil. Por isso, precisamos de ferramentas que atuem nesse ponto. A ocorrência de doenças vai depender muito do ano, da situação, da variedade, da área para se ter uma produtividade e uma qualidade adequada”, alerta ele.  

Em função de todos esses desafios, o correto manejo dessas doenças é crucial, e precisa ser feito de forma preventiva e eficiente. “É importante estabelecer o cultivo com uma pressão mínima de inóculo das doenças, ou pelo menos controlada nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura. E como isso pode ser realizado? Um importante passo é a escolha da semente, a exemplo de sementes com alto vigor e sanidade, isenta de patógenos, bem como, a escolha correta do tratamento de sementes. A chegada de Sistiva® ao mercado traz um diferencial em relação ao controle e manejo de doenças na cultura do trigo, indo ao encontro da necessidade do agricultor”, destaca Felipe Ferreira.

SISTIVA®

O tratamento de sementes com o fungicida Sistiva® se diferencia desde a proteção da semente durante a fase de germinação e desenvolvimento das plântulas até a plena formação das plantas, sendo uma importante ferramenta para a proteção do potencial produtivo da lavoura. A alta seletividade de Sistiva® às plantas somado ao efeito fisiológico e sanidade, faz com que as plantas iniciem o seu desenvolvimento preservando o seu potencial produtivo. E como isto pode ser evidenciado? Através do adequado estabelecimento de plantas na lavoura e da formação de perfilho produtivos por área, sendo estes os principais componentes de rendimento da cultura. Uma lavoura que se desenvolve protegida do ataque de patógenos desde o início resulta em uma lavoura mais produtiva. 

“A escolha correta do tratamento de sementes faz com que haja a redução da pressão inicial de inóculo das doenças. Estas podem estar presentes nas próprias sementes ou também no solo. Existem exemplos de doenças que atacam as plantas após a sua emergência, como é o caso da ferrugem e do oídio. É neste cenário onde atua o Sistiva®: tanto na proteção, para eliminar esse inóculo inicial, quanto na infecção inicial de um oídio, de uma ferrugem, por exemplo”, comenta Manosso.

A redução do inóculo e da pressão de doenças no início tem benefícios a longo prazo. O tratamento com Sistiva® frequentemente resulta em diferenças notáveis, como no espigamento, devido à diminuição inicial da fonte de inóculo e ao desenvolvimento reduzido da doença, o que favorece o controle com a complementação de pulverizações aéreas. Embora o Sistiva® não elimine a necessidade do manejo da parte aérea, como aplicação de fungicidas, ele facilita esse controle e permite a integração de práticas de manejo para um controle mais eficiente.

“O Sistiva® tem como ingrediente ativo uma carboxamida, grupo químico fungicida inovador para uso no tratamento de sementes de trigo. A formação e o desenvolvimento de uma lavoura sadia, somados aos demais diferenciais como o controle e a proteção contra oídio e de ferrugem, irão facilitar o manejo da lavoura. É um novo conceito para o manejo de doenças em trigo, que irá contribuir para o aumento da produtividade”, ressalta Ferreira.

Resultados

Segundo Manosso, observa-se que os resultados do Sistiva® estão exercendo um impacto positivo na qualidade e produtividade do grão. Essa influência se manifesta em três aspectos fundamentais: proteção da semente, efeito residual de controle na parte aérea e efeito fisiológico. Independentemente da variedade, Sistiva® tem demonstrado consistência nesses aspectos e tem efetivamente contribuído para maiores rendimentos.

“É uma resposta muito grande que une esses três pilares. O efeito fisiológico às vezes é desconsiderado ou desconhecido, mas ele é fundamental. Pense que uma planta que depende muito da parte radicular, por exemplo. Se uma raiz se desenvolve mais rápido, ela está absorvendo mais água e nutrientes mais rápido, respondendo na parte aérea e refletindo na qualidade e produtividade”, explica o especialista.

Nesse contexto, Ferreira destaca a importância de proteger o potencial produtivo da semente escolhida pelos agricultores. A seleção de uma semente leva em consideração a pureza física e genética, a sanidade, a germinação e o vigor, dentre outras características. Os agricultores tendem a escolher cultivares mais produtivas e adequadas ao seu ambiente, contribuindo para o aumento da produtividade. A proteção da lavoura no seu estágio inicial é crucial. Durante esse período, que abrange desde a germinação até o desenvolvimento dos componentes de rendimento, é essencial proteger a cultura contra os estresses ambientais e por aqueles causados pelos patógenos. 

“Os danos que a planta jovem sofre nesses estágios iniciais vão comprometendo o seu potencial produtivo e são danos irreversíveis. Essa proteção inicial é fundamental para assegurar lá na frente maior produtividade e qualidade, estando relacionada com o uso racional dos insumos e com o aumento da eficácia do manejo, resultando na maior produção de alimentos por unidade de área, ou seja, ganho em sustentabilidade. É uma série de benefícios”, conclui.
 

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