Tomate: Limpeza e seleção de frutos sem o uso de água
Não é de hoje que o beneficiando do tomate é automatizado, feito por máquinas cada vez mais modernas
Por Mônica Vieira
Não é de hoje que o beneficiando do tomate é automatizado, feito por máquinas cada vez mais modernas. Equipamentos que, geralmente, são de grande precisão, permitindo agilidade. Mas investir em tecnologia no campo ainda custa caro, principalmente para pequenos e médios agricultores, tanto que ainda existe produtores que fazem a seleção e limpeza de tomate manualmente.
Na busca por redução de custos ainda existe o desafio de reduzir impactos ambientais com o melhor controle do usa de água nesse processo. Por isso pesquisas e inventos destinados ao setor não param, afim melhorar a eficiência da classificação do produto, assegurando competitividade e, diminuindo o uso de água, por exemplo.
Para facilitar a vida dos pequenos produtores, desde 2017 o mercado de equipamentos disponibiliza máquinas mais baratas capazes de atender a expectativa de baixo custo e redução do uso de recursos naturais.
Depois de anos de pesquisa surgiu um equipamento que faz a classificação de maneira uniforme e, mais ágil sem usar água no processo. Um ganho significativo, para os pequenos e médios agricultores, considerando que a limpeza convencional do tomate, em algumas propridades, consome cerca de 500 m3 de água por mês.
A máquina foi desenvolvida em formato vertical, equipada com um sistema de escovas de três vias que fazem com eficiência limpeza e classificação dos frutos.
A capacidade para classificar é cerca de uma tonelada de frutos diariamente. Uma tecnologia simples e barata que tem feito a diferença em pequenas empresas de beneficiamento de tomate, viável principalmente para as pequenas cooperativas de produtores.