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Safra brasileira de soja está negociada em 31,9% do esperado

Até o final da semana anterior a colheita brasileira de soja atingia a 16,2% da  área total


Foto: Divulgação

Até o final da semana anterior a colheita brasileira de soja atingia a 16,2% da  área total, estando adiantada apesar do atraso no plantio em diversas regiões, pois a  média histórica é de 11,1% para este período, segundo a análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA). No Mato  Grosso, a mesma chegava a 39,2% da área, embora muito ainda dependa das chuvas por lá.Também aqui a mesma está adiantada, já que a média histórica é de 31,5%  nesta época do ano.

E no Paraná, a colheita chegou a 25% da área semeada, sendo este o ritmo mais forte desde 2019. A aceleração da colheita se dá devido ao calor intenso ocorrido no final de  dezembro e início de janeiro. O Paraná continua esperando um volume de 19,2 milhões  de toneladas, contra 22 milhões no ano anterior.

Neste contexto, a Abiove espera uma produção final de 156,1 milhões de toneladas no  país, havendo muitos analistas privados já falando em 153 milhões. Lembrando que as  estimativas iniciais ultrapassavam as 160 milhões de toneladas, com o potencial  produtivo, em clima normal, sendo calculado, no início do plantio, em 169 milhões de  toneladas. E a Conab anuncia neste dia 08/02, que a safra brasileira ficaria em “apenas” 149,4 milhões de toneladas. Ou seja, infelizmente há uma quebra de safra  devido ao clima, a qual pode ainda aumentar dependendo das chuvas no sul do país e  regiões mais atrasadas no restante do país. Dito isso, ainda teremos uma safra  importante, próxima dos níveis do ano anterior no país. 

Ainda segundo a Abiove, mesmo com uma safra menor, o esmagamento nacional de  soja está mantido em 54,5 milhões de toneladas “em função das expectativas de demanda pelo farelo e óleo de soja, esta última impulsionada pela mistura obrigatória  de biodiesel”. 

A comercialização da safra brasileira 2023/24 está negociada em 31,9% do total esperado, contra 44,5% na média histórica. As indefinições climáticas e particularmente a forte queda nos preços está fazendo com que os  produtores relutem em vender a soja antecipadamente.
 

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