Aug 126
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Quizalofope-P-etílico
Registro MAPA:
32218
Empresa Registrante:
Avgust Crop |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Quizalofope-P-etílico | 125 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo |
Indicações de Uso
Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
Panicum maximum (Capim colonião) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Digitaria insularis (Capim amargoso ) | veja aqui | veja aqui | |
Panicum maximum (Capim colonião) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde.
Material: Plástico.
Capacidade: 20; 25; 50 L.
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 10; 15; 20; 5 L.
Tipo: Bulk.
Material: Plástico.
Capacidade: 100; 200; 400; 450; 500; 550; 600 L.
Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,5; 1,0; 2,0 L.
Tipo: Tambor.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 50; 100; 150; 200; 500 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida graminicida seletivo, contendo ingrediente ativo do grupo químico dos derivados do ácido ariloxifenoxipropiônico, recomendado para o controle de diversas plantas daninhas nas culturas indicadas.
É recomendado para uso em pós-emergência das plantas daninhas (gramíneas) e das culturas indicadas. Deve ser utilizado quando as plantas daninhas estiverem na fase de pleno desenvolvimento vegetativo.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização na dose recomendada, com equipamento terrestre, costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves especializadas para pulverização agrícola.
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a 10 Km/h, temperatura menor que 27ºC e umidade relativa do ar maior que 60%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é fator importante, já que determina um maior ou menor evaporação das gotas, ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado alvo desejado.
Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela chuva. Sob ameaça de chuva, suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras horas após a aplicação, a eficiência pode diminuir.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja as culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes nas legislações pertinentes. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
MODO DE PREPARO DE CALDA
Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até ¾ de sua capacidade, adicione a dose recomendada do produto mantendo um mínimo de agitação para uniformização da calda. Coloque a dose indicada do herbicida AUG 126 em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água e aplique de imediato sobre o alvo biológico. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para aplicação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque, agite vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
APLICAÇÃO TERRESTRE
Aplique uniformemente com equipamento terrestre manual ou motorizado corretamente calibrado. Regular o equipamento de maneira a proporcionar boa cobertura de pulverização e menor deriva do produto, atentando para as indicações do fabricante.
- Equipamentos costais (manuais ou motorizados)
Utilizar o equipamento dotado de pontas calibrados de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem derivas por movimentos não planejados pelo operador. Bicos: utilize bicos que gerem gotas médias a grossas. Pressão: deve ser selecionado em função do volume de calda e da classe de gotas.
- Equipamentos tratorizados
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulica, adotando o espaçamento entre pontas e alturas da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir prefeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado a produzir espectro de gotas médias a grossas. Bicos: utilize bicos que gerem gotas médias a grossas. Pressão: deve ser selecionado em função do volume de calda e da classe de gotas.
Consulte um Engenheiro Agrônomo para maiores esclarecimentos e/ou recomendação quanto à tecnologia de aplicação via pulverização terrestre.
APLICAÇÃO AÉREA
Utilizar aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade voo (Km/h), que permita ama cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 40 L/ha de calda, altura média de voo de 2 a 4 m sobre o solo, praticar a menor altura desde que garanta segurança adequada ao voo.
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliados pelo técnico responsável pela aplicação.
- Para aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Seguir sempre as recomendações de ajuste de avião sob orientação de um Engenheiro Agrônomo Coordenador em Aviação Agrícola, credenciado através de cursos especializados registrados pelo Ministério da Agricultura.
LIMPEZA/LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE PULVERIZAÇÃO
Antes da aplicação, certifique-se de que todo o equipamento está limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis de produtos.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque de água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa diversas vezes.
6. Descartar a água remanescente da lavagem em um fosso seco, longe de mananciais de água e de culturas sensíveis aos ingredientes ativos.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Não há limitação de uso quando utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula.
• Não aplicar em plantas infestantes em condições de estresse hídrico.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas daninhas que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas daninhas, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.
GRUPO A HERBICIDA
O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto herbicida é composto por quizalofope-p-etílico, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da ACCase (Acetil CoA carboxilase), pertencente ao Grupo A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo e resistência de plantas daninhas para evitar os problemas de resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismo de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principias estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).