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Pragas e doenças preocupam produtores gaúchos de pêssego

Ainda assim, expectativa de produção é positiva



Foto: Pixabay

Os pomares de pêssego enfrentam desafios como desuniformidade na quantidade de frutos por árvore e a incidência de doenças do Rio Grande do Sul. Na região administrativa de Pelotas, a ocorrência de bacterioses tem preocupado os produtores, que seguem aplicando tratamentos preventivos. As condições climáticas resultaram em uma queda expressiva de frutos e danos ocasionados pelo frio. Mesmo assim, a expectativa é que a safra alcance números similares ao ano anterior, que registrou 25 mil toneladas, conforme os dados do Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (24) pela Emater/RS.

De acordo com o informativo, em Soledade, a colheita das variedades precoces está em fase final, com o início da colheita das variedades medianas. Nesta etapa, o manejo da mosca-das-frutas e da podridão-parda é essencial. A poda verde também é uma prática recomendada e adotada pelos produtores, que geralmente associam o controle de pragas e doenças em uma mesma aplicação.

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Já na região de Caxias do Sul, as condições climáticas foram favoráveis, promovendo o desenvolvimento e a sanidade da cultura. As variedades precoces estão em fase de colheita, com destaque para as cultivares PS do Cedo e Tropic Prince, que já têm cerca de 50% dos frutos colhidos. A colheita da variedade BRS Kampai também se inicia, embora muitos frutos apresentem endocarpo rompido, possivelmente devido às geadas durante o desenvolvimento. Apesar da baixa carga remanescente, os calibres estão satisfatórios.

Nas variedades intermediárias, há bom pegamento dos frutos, embora de maneira desuniforme por conta de florescimentos em diferentes períodos. Os produtores têm feito o raleio e a aplicação de defensivos, além da poda verde. Os preços estão elevados, entre R$ 5,00 e R$ 7,00/kg para frutos acima de 120 gramas, mas devem recuar com o aumento da oferta.

Em Passo Fundo, as variedades mais precoces estão em maturação e colheita, apresentando boa sanidade graças ao manejo adequado. A comercialização está sendo feita principalmente em mercados locais, com excedentes destinados a empresas da Serra Gaúcha. O preço médio é de R$ 4,00/kg. As demais variedades, que representam mais de 80% dos pomares, estão em fase de formação dos frutos e apresentam bom potencial produtivo, conforme as informações da Emater/RS.

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