Glifosato K Atanor
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
36618
Empresa Registrante:
Albaugh |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 438 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 356 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico, Não seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 20; 25; 50 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,5; 1,0; 2,0 L;
Tipo: Mini bulk
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 100; 200; 400; 450; 500; 550; 600 L;
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 5; 100; 150; 200; 500 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida sistêmico de ação não seletiva do grupo químico glicina substituída para a aplicação em pós-emergência.
Aplicação em área total em pré-plantio (operação de manejo – pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas) implantado no sistema plantio direto para as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja e trigo.
Na eliminação da soqueira da cana-de-açúcar.
Na eliminação de plantas daninhas em áreas cultivadas, aplicação nas entrelinhas (pós-emergência das culturas e das plantas daninhas) nas culturas: café, citros, maçã.
MODO DE APLICAÇÃO
Para as culturas indicadas, aplica-se o Glifosato K Atanor em jato dirigido ou protegido tomando-se o cuidado necessário para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caules jovens ainda não suberizados).
Em plantio direto, aplicar antes do plantio da cultura.
Aplica-se o produto, área total ou coroamento, carreadores, curva-de-nível ou então somente onde houver manchas da planta daninha alvo.
EQUIPAMENTOS TERRESTRES
Os equipamentos poderão ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. A aplicação deve proporcionar uma distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas daninhas, utilizando um volume de calda de 100 a 250 L/ha. Bicos tipo Leque ou Cone, observando a pressão recomendada pelo fabricante de bicos ou pontas de aplicação.
Velocidade do vento: inferior a 10Km/h. Evitar pressões acima de 40 lb/pol² ou 275 kgPa, pois poderá formar névoa que poderá atingir as folhas e partes verdes da planta.
APLICAÇÃO AÉREA
Barra com bicos para aeronaves de asa fixa – Ipanema (qualquer modelo).
Volume de aplicação
De 30 a 40 L de calda/ha
Altura de voo
De 4 a 5 metros do topo da cultura
Largura da faixa de deposição
De 15 metros
Tamanho e densidade de gotas
110 a 120 µm – mínimo de 20 gotas/cm² (DMV de 400 µm)
Bicos de pulverização
U tilizar bicos de jato cônico, vazão da série D ou similar, com difusores 56 (D6, D8 ou D10), ponta de jato plano da série 65 ou 80 ou CP nozzles, utilizando uma pressão de 15 a 30 psi, com uma cobertura uniforme, sem escoamento do produto, de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo.
Observação
Selecionar tamanho do furo de acordo com o resultado do cálculo de calibração.
Nota
Sobre outros equipamentos, deve-se providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
Condições climáticas
Temperatura do ar (Máxima): 27°C
U.R. Mínima de 55%
Velocidade do vento (Máxima): 3-10 Km/h (3 m/s)
Não aplicar em condições de inversão térmica.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
O produto deve ser utilizado somente para as culturas que estão registradas, seguindo as instruções de uso aprovadas.
- No preparo da calda e aplicação do produto, não utilizar água com colóides em suspensão (argila, por exemplo), nem aplicar sobre plantas infestantes cobertas com poeira, pois a eficácia do produto poderá ser reduzida.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O herbicida é composto por glifosato, que apresenta mecanismo de ação – Inibidores da EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).