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Milho sobe na B3: Confira

Em Chicago, o milho fechou em baixa apesar dos grandes volumes vendidos na semana



Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia - Foto: Pixabay

No mercado de milho, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) pega o rumo oposto a Chicago e fecha a semana com saldo positivo, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O milho na B3 tomou o rumo contrário do grão negociado em Chicago fechou o dia e semana com saldo positivo. Enquanto a CBOT desvalorizou -0,49% para a cotação de dezembro, a B3 subiu 0,42% para novembro”, comenta.

“A demanda interna pelo produto, principalmente o vindo da indústria de ração e de etanol, tem dado a sustentação para o contrato do milho no Brasil. Nesta sexta-feira a alta do dólar de 0,68% também fez diferença na composição dos preços do cereal”, completa a consultoria.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 69,26, apresentando alta de R$ 0,29 no dia, alta de R$ 0,77 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,87, alta de R$ 0,06 no dia, baixa de R$ 0,15 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,56, alta de R$ 0,34, no dia e alta de R$ 0,21 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou em baixa apesar dos grandes volumes vendidos na semana. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,49% ou $ -2,00 cents/bushel a $ 404,75 A cotação para março25, fechou em baixa de -0,53% ou $ -2,25 cents/bushel a $ 419,00”, informa.

“Com boa procura pelo grão americano esta semana, o milho forçou duas sessões positivas, em meio a forte pressão da colheita americana. O clima favorável para o avanço da coleta da volumosa safra americana de milho, que já se aproxima de 50%, é o principal fator de baixa no momento. A volta das chuvas no Brasil, ainda no tempo para o plantio do milho safrinha, é outro fator de baixa. No entanto as vendas extras anunciadas ao longo da semana e o relatório do USDA, apontando uma alta de 82,12% nas vendas para exportação no comparativo semanal, evitaram maiores quedas nas cotações do milho, como as que aconteceram com a soja e o trigo”, conclui.
 

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