Cletodim 240 EC PLS CL1
Geral | ||
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Nome Técnico:
Cletodim
Registro MAPA:
13321
Empresa Registrante:
Proventis |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Cletodim | 240 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Dosagem | |
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Saccharum officinarum (Cana de açúcar) | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L
Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 220 L
Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 1000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
IMPORTANTE
As informações a seguir foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura, IBAMA e Ministério da Saúde. A sua leitura, antes do uso do produto, é de extrema importância para obter as orientações do uso correto e, consequentemente, o seu devido aproveitamento econômico e de eficiência agronômica, além das precauções ao meio ambiente e à saúde humana. É um herbicida, graminicida, sistêmico, seletivo, recomendado para as seguintes culturas e modalidades de uso:
a) Controle de gramíneas em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas em: algodão, alho, batata, batata-doce, batata-yacon, berinjela, beterraba, café, cará, cebola, cenoura, feijão, fumo, gengibre, inhame, jiló, mandioca, mandioquinha-salsa, melancia, nabo, pimenta, quiabo, rabanete, soja e tomate;
b) Controle de gramíneas em pós-emergência das plantas daninhas e em pré-plantio (dessecação) nas culturas de: milho e trigo;
c) Controle de capim-amargoso (Digitaria insularis), resistente ao ingrediente ativo glifosato, e azevém (Lolium multiflorum) em pós-emergência da planta daninha e em pré-plantio (dessecação) na cultura da soja;
d) Como acelerador da maturação em pós-emergência na cultura de cana-de-açúcar. É efetivo contra uma ampla faixa de gramíneas anuais e perenes (abaixo listadas), apresentando pouca ou nenhuma atividade sobre as plantas daninhas de folhas largas e ciperáceas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Deve ser aplicado após a germinação da maioria das sementes das plantas daninhas (gramíneas). A aplicação pode ser feita em qualquer estádio de crescimento das culturas presentes nesta bula e antes do período crítico de competição, exceto em milho e trigo, onde o produto deve ser aplicado obrigatoriamente antes da semeadura, assim como deve ser adotado um programa de manejo na dessecação antes do plantio de soja, em áreas com problemas de capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao glifosato.
Condições ideais de aplicação
Deve ser aplicado em gramíneas anuais em fase ativa de crescimento vegetativo, no estádio de 4 folhas até 4 perfilhos e, no caso de gramíneas perenes, no estádio de 20 a 40cm. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento mais avançado. Para controle satisfatório, é necessário observar as condições de umidade do solo, temperatura média entre 20 - 32ºC e boa umidade do ar (acima de 60%). Em períodos de seca prolongada recomenda-se não aplicar o produto.
Algodão e feijão
Adicionar óleo mineral emulsionável (0,5 a 1,0% v/v). Realizar uma única pulverização na pós-emergência das culturas e plantas daninhas, com um volume de calda de 250L/ha. Alho e cebola: realizar uma única pulverização até a dose maior de 0,40L/ha, com adição de óleo mineral emulsionável a 0,50% v/v, na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas, com um volume de calda de 250L/ha.
Batata, batata-doce, batata-yacon, berinjela, beterraba, café, cará, cenoura, fumo, gengibre, inhame, jiló, mandioca, mandioquinha-salsa, melancia, nabo, pimenta, quiabo, rabanete e tomate
Adicionar óleo mineral emulsionável a 0,5%v/v e realizar uma única pulverização na pós-emergência das culturas e plantas daninhas, com um volume de calda de 250L/ha.
Soja
- Aplicação em pós-emergência
Adicionar óleo mineral emulsionável (0,5 a 1,0% v/v). Para cultivares com ciclo curto a médio, fazer a aplicação após 21 a 28 dias da semeadura e para as de ciclo longo após 21 a 40 dias. Realizar uma única pulverização com um volume de calda de 250L/ha.
- Manejo de capim-amargoso (Digitaria insularis) e azevém (Lolium multiflorum) antes do plantio (dessecação)
Adicionar óleo mineral emulsionável (0,5 a 1,0% v/v) com um volume de calda de 200L/ha.
Milho e Trigo
Uma única aplicação deve ser realizada até 7 dias antes da semeadura do milho e do trigo com adição de óleo mineral emulsionável a 0,5% v/v e um volume de calda de 200 L de calda/ha.
MODO DE APLICAÇÃO
Deve ser emulsionado em água e aplicado em pulverização uniforme da parte aérea das plantas daninhas. Sempre usar pulverizador limpo e em bom estado, conforme a orientação do fabricante do equipamento.
APLICAÇÃO TERRESTRE
a) Pulverizador de barra tratorizado
- Utilizar bicos uniformes, sendo recomendados bicos tipo leque da série 80 ou 110, que produzam gotas entre 200 a 500 micra com densidade de 20 gotículas/cm². Pressão de 30 a 45lb/pol².
b) Pulverizador costal manual
- Utilizar bicos uniformes, sendo recomendados bicos do tipo leque da série 80 ou 110. Recomendase manter o ritmo das bombadas em cadência com os passos do aplicador visando obter uma pulverização uniforme.
APLICAÇÃO AÉREA (PARA AS CULTURAS DE ALGODÃO, CANA-DE-AÇÚCAR, FEIJÃO, MILHO, SOJA E TRIGO)
- A aeronave agrícola deverá estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que 200 micra e calibrados para distribuir volume de calda de 30 a 50 L de calda/ha.
- A faixa de deposição do produto será pré-determinada pelo tipo de aeronave.
- A altura do voo deverá ser de 2 a 4 metros e a velocidade dos ventos deverá ser entre 3 e 10km/hora.
- Visando uma aplicação uniforme, deve-se utilizar recursos adequados para demarcar a largura exata da faixa de pulverização.
- Utilizar óleo mineral emulsionável a 1% v/v, EXCETO para a cultura da cana-de-açúcar.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como:
- Temperatura ambiente até 32ºC;
- Umidade relativa do ar mínima de 60%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10km/hora.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. Influências de fatores ambientais na aplicação:
- Umidade do solo: Aplicar quando o solo tiver umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica, pois tal condição irá comprometer a eficiência de controle do herbicida.
- Condições atmosféricas: As aplicações devem ser feitas com umidade relativa acima de 60% e temperatura até 32°C. As aplicações matinais, até as 10:00 horas, e à tarde, após as 15:00/16:00 horas, são as mais propícias para a aplicação do produto, devido à melhor condição para absorção pelas plantas daninhas.
- Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito intenso.
PREPARO DA CALDA
Deve ser adicionado ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ¼ de sua capacidade com água limpa e o sistema de agitação ligado. Completar o volume do tanque do pulverizador com água. O sistema de agitação do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Seguir estas condições de aplicação ou consultar um Engenheiro Agrônomo. Procedimentos para adição de adjuvantes no preparo da calda: O óleo mineral deve ser adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.
Lavagem do equipamento de aplicação
Após a aplicação proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente após a aplicação. A demora da limpeza do equipamento de pulverização, mesmo por algumas horas, pode implicar na aderência do herbicida nas paredes do tanque de pulverização, o que dificultará a limpeza completa do produto. Caso o pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vier a ser utilizado, os eventuais resíduos de produtos remanescentes poderão causar fitotoxicidade às outras culturas.
Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos durante a limpeza do pulverizador:
1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;
2. Remover fisicamente os depósitos visíveis de produto;
3. Fechar a barra, encher o tanque com água limpa, circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e, em seguida, esvaziar o tanque de forma que a água passe através das mangueiras, barras, filtros e bicos;
4. Repetir o passo 3 por no mínimo 3 vezes.
Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento de aplicação e manuseio do herbicida. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade
- Não há para as culturas indicadas e nas doses recomendadas. Em soja poderá ocorrer uma pequena redução do porte quando as condições ambientais forem adversas, mas a cultura se recupera durante a fase vegetativa.
Outras restrições a serem observadas
- Apresenta maior atividade sobre gramíneas anuais ou perenes que estejam em fase ativa de perfilhamento e/ou crescimento.
- Uso exclusivamente agrícola.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura.
- Não aplicar através de sistemas de irrigação.
- Não fazer aplicações onde culturas de gramíneas vizinhas possam ser atingidas.
- Cebola e alho: aplicar até a dose máxima de 0,40L/ha.
- É essencial a adição de óleo mineral emulsionável à calda de pulverização nas aplicações, exceto para a cultura da cana-de-açúcar na modalidade de maturador.
- Não deve ser aplicado nas condições de solos secos ou na persistência de estiagens prolongadas que levam as plantas infestantes a situação de estresse por deficiência hídrica.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO A HERBICIDA
O produto herbicida é composto por CLETODIM, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da ACCase (Acetil CoA carboxilase), pertencente ao grupo A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).