2,4 D (240) + Picloram (64) SL CI

Geral
Nome Técnico:
2,4-D; Picloram
Registro MAPA:
31918
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
2,4-D 406 g/L
Equivalente ácido de 2,4-D 240 g/L
Picloram 103,6 g/L
Equivalente Ácido de Picloram 64 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Eucalipto Dosagem Calda Terrestre
Eucalyptus spp (Eucalipto) veja aqui veja aqui
Pastagens Dosagem Calda Terrestre
Acacia paniculata (Espinheiro, angiquinho) veja aqui veja aqui
Acacia plumosa (Arranha gato) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Barnadesia rosea (Espinho agulha) veja aqui veja aqui
Bauhinia divaricata (Pata de vaca) veja aqui veja aqui
Bauhinia variegata (Unha de vaca) veja aqui veja aqui
Croton glandulosus (Gervão branco) veja aqui veja aqui
Hyptis suaveolens (Cheirosa) veja aqui veja aqui
Machaerium aculeatum (Jacarandá de espinho) veja aqui veja aqui
Parthenium hysterophorus (Losna branca) veja aqui veja aqui
Peschiera fuchsiaefolia (Leiteiro) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Randia armata (Angélica ) veja aqui veja aqui
Schinus terebinthifolius (Aroeirinha) veja aqui veja aqui
Senecio brasiliensis (Maria Mole) veja aqui veja aqui
Senna occidentalis (Fedegoso) veja aqui veja aqui
Sida cordifolia (Malva branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Sidastrum micranthum (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Sidastrum paniculatum (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Solanum aculeatissimum (Joá bravo) veja aqui veja aqui
Solanum lycocarpum (Lobeira) veja aqui veja aqui
Solanum rugosum (Amor de cunhã) veja aqui veja aqui
Spermacoce alata (Poaia do campo) veja aqui veja aqui
Spermacoce verticillata (Poaia) veja aqui veja aqui
Vernonia polyanthes (Assa peixe) veja aqui veja aqui
Vernonia westiniana (Assa peixe roxo) veja aqui veja aqui
Waltheria indica (Malva branca) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde.
Material: Plástico.
Capacidade: 2,5; 5,0; 10; 15; 20; 50 L.
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 0,05; 0,07; 0,1; 0,2; 0,25; 0,35; 0,5; 0,6; 0,8; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 10; 15; 20; 50 L.
Tipo: Frasco.
Material:Plástico.
Capacidade: 0,05; 0,07; 0,1; 0,2; 0,25; 0,35; 0,5; 0,6; 0,8; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0 L.

INSTRUÇÕES DE USO

2,4 D (240) + Picloram (64) SL é um herbicida recomendado para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e subarbustivo em pastagens e para a erradicação de touças de eucalipto na reforma de áreas florestais.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Pastagens:
Para pulverização foliar de qualquer tipo: Uma só aplicação, em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem controladas estejam em intenso processo vegetativo. Para uma maior eficiência do produto, devem-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação:
Temperatura máxima: 32ºC
Umidade relativa do ar maior que 60%.
Para tratamento de tocos e anéis: Aplicar uma única vez em qualquer época do ano. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente.
Obs.: Para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente, para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para a redobra de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de redobra. Isso porque essa área foliar de redobra é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário. Erradicação de touças de eucalipto: Uma só aplicação em qualquer época do ano.

MODO DE APLICAÇÃO

PROIBIDO APLICAÇÃO COSTAL
Pastagens
Aplicação aérea em área total:
Esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
• Bicos: utilizar bicos de jato cônico vazio ou cheio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) 46 ou 56, com uma densidade mínima de gotas depositadas de 50 a 60 gotas/cm² e um DMV (VMD) entre 240 a 420 µm (micrômetros). Não utilizar bicos rotativos do tipo MICRONAIR ou similares.
• Diâmetro de gotas: 240 a 420 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas. Empregar equipamentos que produzam espectro de gotas estreito, de forma a minimizar a formação de muitas gotas pequenas, afastadas do diâmetro médio.
• Números de bicos na barra de pulverização: Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar entre 38 a 40 bicos, fechando sempre os bicos situados próximos as pontas das asas e três intermediários junto ao corpo (fuselagem) do avião, nas extremidades internas das asas. Manter em funcionamento os oito bicos originais existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e deverão ser posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
NOTA: O fechamento dos bicos das pontas das asas, não diminui a largura da faixa de deposição recomendada para a aeronave em uso, ao contrario reduz o arraste das gotas pelos vórtices de ponta das asas e danos ao ambiente e áreas vizinhas. Avaliações práticas confirmam uma perda mínima de 30% da pulverização quando as gotas são arrastadas pelos vórtices de ponta das asas.
• Volume de aplicação: 30 a 50 L/ha
• Altura do voo: Sendo o voo da aeronave definido e efetuado em função da altura das árvores, é recomendável para a segurança do voo, melhor uniformemente e geração das gotas e distribuição das gotas sobre o alvo desejado que a aeronave mantenha um nível de voo entre 8 e 10 metros acima do topo das plantas mais altas, qualquer que seja o tipo ou modelo de aeronaves utilizados. A altura de voo recomenda, deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações climáticas locais que ocorram. O controle da deriva deverá ser efetuado sempre pela alteração do ângulo dos bicos de pulverização e do diâmetro das gotas e nunca pela variação da altura do voo.
• Largura da faixa de deposição: Para aviões tipo IPANEMA ou similares utilizar faixa de deposição máxima de 15 metros. Para aviões de maior porte, a faixa de deposição será sempre limitada às características técnicas operacionais comprovadas do modelo/tipo do avião, e pela densidade e diâmetro de gotas requeridas e recomendadas sobre o alvo desejado.
• Condições climáticas: qualquer que seja o equipamento de pulverização em uso durante toda a aplicação, deverão ser observadas as seguintes condições climáticas:
- Temperatura ambiente (local de aplicação): abaixo de 32ºC
- Umidade relativa do ar (local da aplicação): mínima de 60%
- Velocidade de vento entre 2 e 10 km/hora (0,5 a 2,8 metros/ segundo).
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.

Aplicação Terrestre - Trator com barra:
- Barra de 18 bicos – separação de 50 cm entre bicos.
- Bicos em leque, pontas 80.05, 80.06 e 80.08, malha 50.
- Pressão: 20 a 45 Ib/pol².
- Vazão: 200 a 400 L/ha.
- Velocidade do trator: 6 a 8 km/h.
- Tamanho da gota (grande): 500 a 600 µm
- Densidade da gota: 100 a 150 gotas/cm²
Aplicação Terrestre – Trator com Turbina de Fluxo de Ar:
- Largura de faixa: 12 a 15 cm. - Vazão: 150 a 200 L/ha
- Velocidade do trator: 3ª marcha reduzida ou 1ª simples.
- Tamanho da gota: 100 a 200 µm. - Densidade de gota: 50 a 100 gotas/cm².
Erradicação de touças de eucalipto:
Aplicar o produto no toco, logo após o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento.
NOTA: Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
As condições climáticas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas alvo, com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Pastagens (pós-emergência)
- 2h de atividades: 5 dias*
- 8h de atividades: 23 dias*
A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D

É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
• Não é fitotóxico às culturas indicadas dentro das doses e usos recomendados.
Outras restrições a serem observadas:
• Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais, além da cultura do arroz quando a aplicação não é feita na época recomendada.
• Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 10 metros entre o local de aplicação e áreas vizinhas com culturas sensíveis ao 2,4-D.
• Caso 2,4-D(240) Picloram(64) SL seja usado para o controle de invasores em área total, o plantio de espécies susceptíveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação do produto.
• No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até a sua recuperação. Essa medida evita que os animais se alimentem de plantas tóxicas que possivelmente existam nas pastagens e se tornem mais atrativas após aplicação do produto.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis susceptíveis ao herbicida. As aplicações por pulverização, tanto aéreas quanto por pulverizações costais ou manuais, só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas.
• Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis, o equipamento que foi usado para a aplicação do 2,4-D(240) Picloram(64)SL.
• Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.
• Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento e aplicação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Não aplicável, trata-se de um herbicida.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida 2,4-D(240)+Picloram(64)SL é composto por 2,4-D e Picloram, que apresenta mecanismo de ação das auxinas sintéticas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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