Esifon Full CI

Geral
Nome Técnico:
Etefom
Registro MAPA:
5725
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Etefom 720 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)

Indicações de Uso

Abacaxi Calda Terrestre Dosagem
Ananas comosus (Abacaxi) veja aqui veja aqui
Algodão Calda Terrestre Dosagem
Gossypium hirsutum (Algodão) veja aqui veja aqui
Arroz Calda Terrestre Dosagem
Oryza sativa (Arroz) veja aqui veja aqui
Café Calda Terrestre Dosagem
Coffea arabica (Café) veja aqui veja aqui
Cana-de-açúcar Dosagem Calda Terrestre
Saccharum officinarum (Cana de açúcar) veja aqui veja aqui
Figo Dosagem Calda Terrestre
Ficus carica (Figo) veja aqui veja aqui
Manga Dosagem Calda Terrestre
Mangifera indica (Manga) veja aqui veja aqui
Soja Dosagem Calda Terrestre
Glycine max (Soja) veja aqui veja aqui
Uva Dosagem Calda Terrestre
Vitis spp (Uva) veja aqui veja aqui

Não informado.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um regulador de crescimento do grupo químico etileno (precursor de), indicado para as seguintes finalidades e culturas: Abacaxi, Algodão, Arroz, Café, Cana-de-açúcar, Figo, Manga, Soja, Sorgo, Uva.


MODO DE APLICAÇÃO E EQUIPAMENTOS

O produto pode ser aplicado por meio de aplicação terrestre ou aérea, com volume de água suficiente para uma distribuição uniforme, conforme as seguintes recomendações:


PREPARO DA CALDA

Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do ESIFON FULL deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é recomendado que se faça uma pré-diluição do produto em recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do ESIFON FULL em 5 a 10 litros água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do
pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.

Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Devido a natureza acidado produto, o contato prolongado do mesmo com superfícies plásticas, acrílicas, algumas tintas e metais, pode provocar danos. Lave perfeitamente com água e detergente todos os materiais acrílicos e plásticos expostos (por exemplo: o para-brisa da aeronave) e as superfícies pintadas imediatamente após a exposição do produto.
No fim do período de cada dia de trabalho, lave perfeitamente com água e detergente todas as partes metálicas da aeronave e equipamento de pulverização expostos do produto.


EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Realizar pulverização foliar, utilizando pulverizador costal ou tratorizado com volume de aplicação entre 150 a 1000 L/ha, dependendo da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.

Aplicação Terrestre
• Equipamento costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) , calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem por movimentos não planejados pelo operador.

Equipamento Pulverizadores de barra:
Utilizar pulverizadores tratorizado de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certifica-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias e grossas.

Jato dirigido:
Utilizar pulverizador autoporpelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao sulco de plantio, sobre os “toletes”, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com a relação ao alvo em toda extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores):
Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com
cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa nas posições superiores,
a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro médias a grossas.


Aplicação aérea
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/H), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotado classe de gotas que variam de média a grossa.
Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
Condições diferentes das ideias devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostrático.
Não aplicar este produto utilizando pontas de pulverização rotativas.
Para aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da
bordadura.

Volume de calda: 20-50 L/ha;
Tamanho de gotas: média-grossa;
Cobertura mínima: 40 gotas/cm²;
Altura de voo: 3 m;
Faixa de aplicação: 15-18 m;
Distribuição das pontas: 65%.

Condições meteorológicas para pulverização
Temperatura: menor que 30°C;
Umidade do ar: maior que 55%;
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h.

Para a cultura do algodão: ESIFON FULL deve ser aplicado com aparelhos normais de pulverização, conforme as seguintes recomendações:
- A vazão indicada para aplicação terrestre é de 200 a 500 litros de calda por hectare. Usar conjunto de barras e bico jato cônico vazio a combinação de ponta e difusor (core) adequado a uma cobertura uniforme da cultura sem escorrimento do
produto. A barra deverá estar posicionada à altura de 50 cm em relação ao alvo de deposição. A pressão de trabalho deverá ser entre 80 - 100 psi.
- Para aplicação aérea, a vazão recomendada é de 30 litros por hectare. Usar conjunto de barras e bicos com pontas de pulverização de jato cônico vazio.
- Aviões tipo Ipanema (qualquer modelo} utilizar o total de 40 - 42 bicos na barra, fechando os das extremidades das asas em número de 4 a 5, para evitar o arraste das gotas. Angulo de trabalho dos bicos 110 graus a 180 graus em relação à
linha de voo e de acordo com as condições climáticas.
Temperatura: máxima 27° C
Umidade relativa do ar: mínima 55%;
Velocidade de ventos: máxima 1O km/hora (3 m/seg);
Considerar sempre que a umidade relativa do ar é o elemento mais importante na maior ou menor velocidade de evaporação das gotas. Lembrar que as gotas muito finas não atingem adequadamente o alvo e têm deriva maior concorrendo para uma poluição ambiental, enquanto que gotas grossas dão uma deposição inadequada e escorrem para
o solo.
- VMD - 120 a 150 micrômetros mínimo 40 gotas/cm²
- Não se recomenda o uso de micronair.
- Faixa de aplicação: 15 metros para avião Ipanema (qualquer modelo}.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.

Gerenciamento de deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Sigas as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (Independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais:
Volume: Use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao
invés de aumentar a pressão.
Tipo de ponta: Use o modelo de ponta apropriado para tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, inseto de desgaste e vazamentos.

Controlando o diâmetro de gotas - Aplicação aérea:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível ara dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da
deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas diâmetro maior reduz o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão Térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPl's) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

• Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil.
Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
• É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA antes de aplicar este produto. Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
• É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
• Fitotoxicidade: o produto quando aplicado nas culturas e doses recomendadas não apresenta fitotoxicidade.
Recomenda-se não utilizar calda de pulverização que possa ter reação fortemente alcalina. Corrigir o pH da água para índices entre 5 e 6 para que haja uma boa resposta e efeito do produto.
• Na cultura do café, não aplicar em plantas com alto índice de infestação de pragas e/ou doenças.
• Na cultura do algodão, não realizar aplicação do produto quando a temperatura for menos que 22°C.
• Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea.


PARA CULTURA DA SOJA:
• Por se tratar de um produto que irá promover um maior desenvolvimento das plantas de soja, ou seja, maior engalhamento, número de vagens, enraizamento, visando consequentemente um incremento de produção, recomenda-se uma complementação nutricional na cultura quando necessário.
• Recomendado para áreas de solos férteis, lavouras com potencial de alta produtividade, evitando solos com ocorrência de alumínio tóxico.
• Não é recomendada a aplicação do ESIFON FULL em plantas que estejam estressadas ou que tenham sofrido qualquer sintoma de estresse anteriormente.
• Respeitar o intervalo de 7 dias antes ou após a aplicação de herbicidas utilizados para controle de plantas daninhas na cultura para realizar a aplicação do ESIFON FULL.
• Região Centro-Sul: os melhores resultados são obtidos nas semeaduras realizadas até 10 de dezembro, assim não se recomenda a aplicação ESIFON FULL após a data de 10 de janeiro.
• Região Central do Brasil: os melhores resultados são obtidos nas semeaduras realizadas até 15 de novembro, assim não se recomenda aplicar o ESIFON FULL após a data de 15 de dezembro.
• Região de Balsas no Estado do Maranhão: os melhores resultados são obtidos nas semeaduras realizadas até a segunda quinzena de outubro, assim não se recomenda a aplicação após a data de 30 novembro.
• Por se tratar de um fito hormônio, diferentes cultivares respondem diferentemente à aplicação do ESIFON FULL.
Portanto, antes da aplicação consulte a lista de cultivares recomendado junto ao seu fornecedor.


AVISO AO USUÁRIO

O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA. não se responsabilizarão por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, proveniente da pesquisa pública ou privada, recomeda-se que estes programas sejam implementados.

Não se aplica por tratar-se de um regulador de crescimento.

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