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Esterilizar sementes sem químicos acelera germinação

Potencial para aumentar a produtividade em 10% ou mais e reduzir o risco de doenças fúngicas



Foto: Divulgação

Uma tecnologia de “esterilização das sementes” através de “ar ativado”, sem utilização de agroquímicos, foi desenvolvida pela empresa britânica Zayndu, uma divisão da Loughborough University. O resultado, com base nos testes preliminares, fez com que as plantações de alface germinassem um dia mais cedo do normal, após o tratamento.

“A limpeza de sementes com ar ativado tem potencial para aumentar a produtividade em 10% ou mais e reduzir o risco de doenças fúngicas, sem a necessidade de produtos químicos ou água quente”, atesta o CEO da Zayndu, Ralph Weir.

De acordo com comunicado da emrpesa, a tecnologia usa um tipo de “plasma frio” gerado quando uma corrente elétrica se move através do ar, dividindo as moléculas de oxigênio e azoto e criando um desinfetante sem resíduos. “O nosso foco inicial foi remover esporos de fungos das sementes, e isso foi bem-sucedido”, disse Weir.

“Observamos então que as sementes tratadas germinavam mais rapidamente e tinham uma maior taxa de sucesso de germinação. Para colheitas como as de mini vegetais, onde há um ciclo de 10 dias, uma germinação mais rápida de um ou dois dias terá um enorme impacto na produtividade”, explicou ele.

A cientista sênior da Vertical Future, Katie Wilkins, corrobora a descoberta afirmando que os “resultados vistos são surpreendentes, particularmente para culturas como o amaranto, onde as sementes tratadas resultaram em reduções significativas nas infeções, na melhoria das taxas de germinação, no rendimento mais elevado e na redução das perdas”, disse.

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