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Cebola e cenoura continuam em queda

Preço sofreu queda de 22,27%



Foto: Pixabay

Informações do 10º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta sexta-feira (18), apontam que houve um movimento de queda nos preços da batata, da cebola e da cenoura na maior parte das centrais de abastecimento pesquisadas. Já a alface e o tomate apresentaram um leve movimento de alta nos preços.

Segundo o estudo, a cebola continua com uma queda expressiva de preços em todas as Ceasas. No entanto, em comparação com agosto, o preço sofreu queda de 22,27%, menor que no mês anterior (-31,64%). A sequência de quedas é determinada pela oferta em ascensão e em altos patamares, além da origem do produto em várias regiões do país.

Para a batata, o movimento declinante dos preços continuou em setembro, com queda de 1,59%, bem menor do que em agosto e julho. Na comparação mensal a oferta desceu apenas 2,7% para o tubérculo. A oferta declinou em relação a agosto, mas não o bastante para reverter por inteiro a tendência de queda nos preços.

Já no caso da cenoura, a queda foi bem maior, ficando em 15,02%. A derrubada de preço foi provocada pela oferta em níveis elevados e pela produção satisfatória em todas as áreas produtoras.

Após vários meses de queda, em setembro, o preço do tomate apresentou reversão desse movimento, com aumento de 2,6%, em comparação com a média de agosto. A alta, porém, não foi unânime entre as Ceasas, pois, dada a pulverização da produção do tomate, o preço muitas vezes é suscetível às lavouras próximas.

A alface também apresentou uma alta de pequena magnitude (2,03%). Desta forma, os preços continuam em baixos níveis, pois nos meses anteriores houve quedas significativas. Pelo lado da oferta, ocorreu diminuição de 4,5% em relação a agosto, quedas já observadas nos três últimos meses.

Frutas – No setor das frutas, em setembro, o movimento preponderante de preços da banana e mamão foi de queda. Ocorreu leve aumento da oferta da banana prata do norte mineiro e centro-sul baiano, além de diminuição considerável da oferta da banana nanica. Com isso, os preços em geral caíram para a primeira variedade e subiram para a segunda.

Para o mamão, ocorreu aumento da comercialização da variedade papaya no norte capixaba e sul baiano, que abasteceu principalmente as Ceasas do Sudeste, com queda de preços nesses locais.

No caso da maçã, ocorreu elevação da comercialização e pequenos aumentos dos preços, num contexto de diminuição cada vez mais intensa dos estoques das classificadoras, em meio à quebra de safra no Sul. Já os preços da laranja continuaram elevados, alcançando novo recorde, devido à elevada demanda para fabricação de suco e queda da comercialização na maior parte das Ceasas.

No acumulado até setembro de 2024, o volume total de frutas enviado ao exterior foi de 667,15 mil toneladas, queda de 3,87% em relação ao intervalo janeiro/setembro de 2023.

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