Falta de chuvas impacta culturas Argentinas
Quanto ao trigo, 52,6% da área cultivada já passou da fase de encanaçamento
De acordo com informações divulgadas pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), o avanço da semeadura de milho na Argentina atinge 10,5% das 6,3 milhões de hectares estimados para a atual safra. A falta de chuvas na região central da área agrícola está começando a causar atrasos nas atividades de plantio, o que gera preocupações sobre o progresso dessa cultura. O milho é uma das principais culturas do país, e uma diminuição na área plantada pode impactar tanto a oferta interna quanto as exportações, considerando a importância da Argentina como um dos maiores exportadores de milho do mundo.
Em relação ao girassol, a nova projeção indica que 1,95 milhões de hectares devem ser semeados, e até o momento apenas 9% dessa área foi efetivamente cultivada. A escassez de chuvas tem dificultado a continuidade das atividades de semeadura, refletindo um atraso significativo de 13,8 pontos percentuais em comparação com a média histórica. Essa situação é preocupante, pois a cultura do girassol é fundamental tanto para o mercado interno quanto para as exportações, especialmente na produção de óleo.
Quanto ao trigo, 52,6% da área cultivada já passou da fase de encanaçamento. Apesar de uma queda nas condições hídricas e de cultivo entre 3 e 4 pontos percentuais, as chuvas registradas no sul da área agrícola mantêm as expectativas de rendimento próximas ao potencial ideal. Essa resistência às condições climáticas é um alívio para os produtores, pois o trigo é essencial não apenas para a alimentação interna, mas também para o mercado externo, especialmente na produção de farinhas e outros derivados.
Essas informações ressaltam os desafios enfrentados pelos agricultores argentinos, particularmente a falta de precipitações, que afeta diretamente o progresso das semeaduras e a saúde das culturas.