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Falta de chuvas afetam trigo, milho e girassol na Argentina

Clima compromete desenvolvimento do trigo e atrasa plantio de milho e girassol



Foto: Canva

De acordo com o Informe Agrometeorológico Semanal do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), divulgado em 2 de outubro, a falta de precipitação está prejudicando o desenvolvimento do trigo em várias regiões da Argentina. Ao norte e ao sul das áreas monitoradas, a cultura encontra-se em condições que variam de razoáveis a ruins devido à baixa umidade nos perfis do solo.

O trigo já completou a fase de crescimento vegetativo na maior parte das áreas plantadas. Nas províncias de Córdoba, Santa Fé e Entre Ríos, algumas áreas já estão em fase de floração, enquanto no Chaco, em Santiago del Estero e no norte de Santa Fé e Entre Ríos, a cultura está na fase de enchimento dos grãos. No entanto, a baixa umidade do solo, especialmente em regiões como Chaco e norte de Santa Fé, está impactando negativamente as lavouras, que se encontram em estágios fenológicos críticos para a definição da produtividade. Em La Pampa, a situação é semelhante no que diz respeito à umidade do solo, com as culturas ainda no estágio vegetativo, o que mantém a preocupação com os rendimentos finais da safra.

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No que se refere ao milho e ao girassol, o plantio dessas culturas avança de maneira lenta em praticamente todas as províncias. Em La Pampa e Buenos Aires, o plantio do girassol ainda não começou. A principal razão para o atraso é a falta de umidade no solo, com muitas áreas já plantadas apresentando dificuldades de emergência das plantas. Produtores de girassol, em algumas regiões, estão optando por esperar mais chuvas para melhorar as condições de plantio.

A previsão climática para o trimestre de outubro, novembro e dezembro, elaborada pelo Serviço Meteorológico Nacional (SMN), aponta para a continuidade de um cenário de déficit hídrico em grande parte do país. As chuvas devem ficar dentro ou abaixo da média histórica, com maior chance de déficit no norte e leste da região Pampeana. O oeste da Argentina, no entanto, pode ter chuvas normais para o período. Já as temperaturas devem ser mais altas do que o habitual, principalmente nas províncias de Córdoba, Santa Fé e Entre Ríos, onde há maior probabilidade de calor excessivo. Na Patagônia, as temperaturas ficarão entre o normal e acima do esperado.

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