Esse fungo possui um grande número de hospedeiras e uma vasta distribuição geográfica. No Brasil, é relatado em vários estados, como Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Ataca diversas culturas de importância economica, como a alcachofra, a alface, o amendoim, a batata, a berinjela, a chicória, a cenoura, a ervilha e diversas espécies de flores.
Danos: O fungo causa podridão da região do caule da planta, apresentando, como sintoma reflexo, amarelecimento e seca na parte externa das folhas.
Controle: São recomendadas a eliminação dos restos de culturas anteriores e a realização de rotação de cultura com espécies não susceptíveis.
A solarização do solo, com emprego de polietileno transparente por no mínimo 60 dias, é recomendada para reduzir a população não só de Sclerotinia sclerotiorum, mas também de outros patógenos de solo.
Realizar pulverizações com fungicidas específicos, registrados para as culturas.
Os produtos registrados para controle desta fungo são encontrados no Sistema AgrolinkFito buscando por Sclerotinia sclerotiorum.
José Luis da Silva Nunes
Engenheiro Agrônomo, Dr. em Fitotecnia