Na região de Pelotas, as operações de colheita de tabaco continuam, porém, em áreas de cultivo convencional sem proteção de palha nos camalhões, o excesso de chuvas resultou em arraste significativo e perdas de solo. Esses eventos exigiram a remontagem das estruturas de produção. Apesar dessas dificuldades, as plantas se recuperaram rapidamente, apresentando expansão e elongação das folhas, variando entre 18 e 24 por planta, considerado um padrão normal. A área estimada de cultivo na região é de 25.300 hectares.
Na região de Santa Rosa, o cultivo está concentrado principalmente em municípios com pequenas propriedades no Vale do Rio Uruguai. Em Porto Vera Cruz, embora as lavouras tenham sido colhidas, as expectativas foram frustradas devido às adversidades climáticas.
Já em Soledade, as intempéries, como chuvas excessivas, ventos e granizo, resultaram em perdas significativas de qualidade, produção e produtividade. O encharcamento e alagamento do solo, prejudiciais ao cultivo de fumo, somados à dificuldade na secagem devido à alta umidade, representam desafios adicionais. No Baixo Vale do Rio Pardo, muitas áreas estão na fase final de colheita. Esta safra tem sido mais desafiadora para os fumicultores em comparação com os dois anos anteriores, marcados por baixos índices pluviométricos. O preço da arroba de tabaco de melhor classificação gira em torno de R$ 400,00.