Cartago
Geral | ||
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Nome Técnico:
Cletodim
Registro MAPA:
19018
Empresa Registrante:
Alta |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Cletodim | 240 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Pós-emergência |
Indicações de Uso
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde.
Material: Metálico.
Capacidade: 1 - 20 L.
Tipo: Balde.
Material: Plástico.
Capacidade: 1 - 25 L.
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 1 - 25 L.
Tipo: Frasco.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 0,1 - 20 L.
Tipo: Tambor.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 20 - 50 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida graminicida pós emergente e sistêmico, altamente seletivo para as culturas de algodão, alho, batata, café, cebola, cenoura, feijão, fumo, mandioca, melancia, soja e tomate. É efetivo contra ampla faixa de gramíneas anuais e perenes, apresentando pouca ou nenhuma atividade sobre as plantas daninhas de folhas largas e ciperáceas e deve ser aplicado em gramíneas em fase ativa de perfilhamento e/ou crescimento e aplicado uma vez quando a maioria da sementeira das gramíneas tenha germinado.
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação do herbicida poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea. Apresenta maior atividade sobre gramíneas anuais ou perenes que estejam em fase ativa de crescimento vegetativo. O produto deve ser emulsionado em água e aplicado em pulverização uniforme da parte aérea das plantas infestantes. O uso do adjuvante indicado é essencial para assegurar um bom controle. Pulverizar sob agitação constante.
Aplicação Terrestre
Volume de aplicação
De 100 a 300 litros/ha para as culturas do algodão, alho, batata, café, cebola, cenoura, feijão, fumo, mandioca, melancia, soja e tomate.
O produto deve ser aplicado na parte aérea das plantas infestantes através de pulverizador costal manual, costal pressurizado, tratorizado ou autopropelido, equipado com pontas de pulverização (bicos) de jato tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada.
Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que evitem a ocorrência
Pressão de trabalho
De 30 a 45 lb/pol².
Diâmetro de gotas
De 200 a 500 micras.
Densidade de gotas
Densidade mínima de 20 gotas/cm².
Volume de calda
De 100 a 300 L/ha.
Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas médias a grandes a fim de reduzir a deriva. A calibração do pulverizador deve ser aferida diariamente. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação Aérea (culturas de algodão, feijão e soja)
Pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Altura de voo
A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
Largura da faixa de deposição
De 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas
Gotas média a grossa, com no mínimo de 300 µ (micra) DMV, evitando condições mais críticas de evaporação e/ou deriva.
Densidade de gotas
Mínimo de 20 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação
Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 50 litros/hectare de calda.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como:
Temperatura ambiente até 30ºC;
Umidade relativa do ar no mínimo de 60%;
Velocidade de vento: acima de 2 km/h até o máximo de 10 km/h.
Em períodos de seca prolongada recomenda-se não aplicar o produto.
NOTA
As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto, avaliando periodicamente a indicação da umidade relativa do ar, sendo este fator o responsável direto pela continuidade ou interrupção do processo de pulverização.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação
LIMITAÇÕES DE USO
Não fazer aplicações em áreas onde culturas de gramíneas possam ser atingidas. Fitotoxicidade ausente se aplicado de acordo com as recomendações. Em soja poderá ocorrer uma pequena redução do porte quando as condições ambientais forem adversas, mas a cultura se recupera durante a fase vegetativa. Em períodos de seca prolongada recomenda-se não aplicar o produto.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO A HERBICIDA
O produto herbicida é composto por cletodim, que apresentam mecanismo de ação de inibidores da ACCase (Acetil CoA carboxilase), pertencente ao Grupo A segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).