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Broca traz danos à lavoura de cana

Variedades podem ser mais resistentes


Variedades podem ser mais resistentes Variedades podem ser mais resistentes - Foto: Arquivo Agrolink

Um estudo da professora Márcia Mutton, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), mostrou que a broca da cana-de-açúcar reduz de 0,96 a 2,06% o rendimento de etanol e de 0,43 a 1,97% a produção de açúcar por hectare, a cada 1% de infestação. A praga, presente em todas as regiões canavieiras do Brasil, causa perdas anuais estimadas em R$ 8 bilhões. 

Segundo a Kynetec (2024), o controle da praga aumentou nos últimos anos, com o número médio de aplicações subindo de 1,2 para 1,9. A Intensidade de Infestação Final da Broca, índice que mede a infestação residual após controle químico e/ou biológico, permanece quase inalterada, demonstrando a baixa eficiência dos métodos tradicionais, que dependem de condições climáticas ideais e do momento correto da aplicação. 

Desde 2017, o CTC oferece variedades de cana geneticamente modificadas (BT), que têm controle superior a 95% da praga, resultando em cana livre de broca. Isso aumenta o rendimento de etanol e a produtividade de açúcar, reduzindo a concentração de impurezas e melhorando a qualidade do açúcar. A cana BT está presente em mais de 180 usuários, representando cerca de 60% da moagem nacional. O uso crescente da biotecnologia é fundamental para elevar a produtividade e competitividade do setor sucroenergético, focando na sustentabilidade e rentabilidade, segundo Luiz Antonio Dias Paes, diretor comercial do CTC.

“O controle da praga com o uso dessas variedades é superior a 95%, o que representa um grande diferencial em relação aos métodos de controle convencionais, entregando uma cana livre de broca”, diz Luiz Antonio Dias Paes. “O avanço na utilização e ampliação das áreas de cultivo com a biotecnologia são ferramentas fundamentais para elevarmos a produtividade e competitividade do setor sucroenergético, sempre focando na sustentabilidade e rentabilidade do setor”, diz Paes, do CTC.
 

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