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Preços de batata, chuchu e pimentão sobem no CeasaMinas

As chuvas nas regiões produtoras e as baixas temperaturas influenciam este contexto


Foto: Divulgação

Para o mercado de frutas e verduras, o maior determinante para a precificação é a dinâmica do mercado (demanda x oferta). As chuvas nas regiões produtoras e as baixas temperaturas também influenciam este contexto, além do aumento dos custos de produção (insumos, combustível, etc.). Comparando-se os preços médios das principais hortaliças comercializadas no entreposto de Contagem da CeasaMinas entre a semana de 01 a 05 de julho de 2024 e a semana de 08 a 12 de julho de 2024, apenas a abóbora moranga registrou estabilidade nos preços.

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) e suas vinculadas – Emater-MG, Epamig e IMA - estão realizando o monitoramento dos preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, entreposto de Contagem com o objetivo de identificar o abastecimento alimentar no estado de Minas Gerais. A análise dos preços praticados na comercialização permite identificar a oferta e a demanda e os possíveis impactos no abastecimento. A metodologia adotada utiliza os preços praticados no Ceasa-MG unidade Grande BH na última quinzena (01/07/2024 a 12/07/2024). Este balanço será atualizado e publicado semanalmente. Dentre as hortaliças analisadas, a batata, o chuchu, o pimentão e o quiabo apresentaram elevação das cotações.

Chuchu, pimentão e quiabo: Apesar dos preços normalmente estarem mais baixos para o consumidor nesta época, houve aumento das cotações na média semanal.

Batata: O aumento é justificado pelas chuvas ocorridas nos primeiros dias desta semana na região do Sudoeste Paulista, que no momento é uma das principais praças que abastece o mercado. Com isso, a colheita foi dificultada, limitando a oferta. Além disso, o Sul de Minas Gerais está concluindo a colheita das secas e começando a colher a de inverno, ainda em ritmo lento.

Dentre as hortaliças analisadas, a abobrinha italiana, o alho, a cebola, a cenoura e o tomate apresentaram queda das cotações. 

Abobrinha italiana: De acordo com o calendário de comercialização do Ceasa Minas, os preços estão mais favoráveis para o consumidor.

Alho: Em Minas Gerais, algumas regiões iniciaram a colheita do alho, aumentando a oferta no mercado, o que pode ter reduzido os preços.

Cebola: O gradual aumento da produtividade tem ocorrido em decorrência das melhores condições climáticas atuais (principalmente o clima ameno) que favorecem o desenvolvimento dos bulbos. Com os preços em queda (mas ainda em patamares altos), tem havido um estímulo dos produtores de colherem os seus produtos ainda verdes, devido ao intenso ritmo de negociações.

Cenoura: A queda nos preços continua ocorrendo, em atribuição à oferta crescente. Devido ao prolongado período de preços elevados nos primeiros meses do ano, produtores aumentaram seus investimentos, realizando incrementos de área - que estão sendo colhidas atualmente. O clima está favorável ao desenvolvimento e, mesmo com a elevada qualidade das cenouras mineiras, a demanda não absorveu todo o volume disponível, ocasionando sobras e descartes nas roças.

Tomate: A razão para a leve queda ainda está relacionada à intensificação da safra de inverno e às temperaturas que estiveram acima da média histórica para o período, favorecendo o adiantamento do ciclo e maturação, sobretudo nos primeiros dias da semana.

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