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Como lidar com a ameaça da brusone?

Com a semeadura da safra de arroz 2023/24 chegando ao fim, os produtores brasileiros enfrentam um desafio crucial: o manejo da brusone


Foto: José Luis da Silva Nunes

Com a semeadura da safra de arroz 2023/24 chegando ao fim, os produtores brasileiros enfrentam um desafio crucial: o manejo da brusone. Segundo o 3º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024 divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o arroz apresenta um crescimento esperado de 5,3% na área cultivada, com uma projeção de produção de 10,8 milhões de toneladas.

Até o momento, 80% da área de plantio já foi semeada, e as previsões climáticas indicam um verão chuvoso, aumentando a preocupação dos agricultores em relação à brusone, considerada a doença mais impactante para o arroz. A brusone, causada pelo fungo Magnaporthe oryzae (Pyricularia oryzae), pode reduzir significativamente a produtividade, com perdas que podem atingir até 100%, principalmente quando ocorre na base da bainha, conhecida como "brusone de pescoço".

Cristiane Delic, líder de Portfólio de Arroz da Corteva Agriscience, destaca a gravidade da brusone: "É uma doença extremamente nociva para a cultura, podendo ocorrer em toda a área da planta, causando uma redução foliar fotossintetizante, com danos mais severos quando ocorre no estádio reprodutivo, diminuindo a quantidade e qualidade dos grãos."

Os sintomas da brusone começam com a formação de pequenas lesões necróticas, evoluindo para lesões elípticas com margens marrons e centros cinza ou esbranquiçados nas folhas. Em casos graves, essas lesões podem levar à morte das folhas e, eventualmente, da planta inteira, resultando em perdas substanciais na produção.

Para enfrentar a ameaça da brusone, os orizicultores são aconselhados a adotar um manejo equilibrado da lavoura, incluindo adubação equilibrada, espaçamento adequado no plantio, manejo de irrigação e aplicação preventiva de fungicidas. O uso de produtos inovadores, como o fungicida Bim® Max da Linha Arroz da Corteva Agriscience, pode ser crucial. "O Bim® Max, composto pela combinação de dois princípios ativos, o Triciclazol e o Tebuconazol, com a inovação da formulação líquida, atua de forma sistêmica, protegendo a planta não apenas contra a Brusone, mas também contra a mancha-parda", comenta Cristiane.

Além da escolha da ferramenta certa, os agricultores são incentivados a seguir as recomendações dos engenheiros agrônomos e as instruções presentes nas bulas dos produtos. A implementação de boas práticas agrícolas é fundamental para evitar o desenvolvimento de resistência das pragas e doenças aos produtos de proteção da lavoura.

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