Mercado de grãos inicia o dia com altas
O milho também apresenta leve alta nos mercados internacionais
![A valorização ocorre em meio à expectativa pelo novo relatório do USDA](https://www.agrolink.com.br/upload/imagens-resizes/ae661cb8c1e94daf87a430eb026dee2c_858x483.jpg)
Segundo a TF Agroeconômica, a soja é negociada em alta nesta manhã na Bolsa de Chicago (CBOT), com os contratos para março cotados a US$ 1.053,00 por bushel (+3,50). No Brasil, o indicador CEPEA registra queda diária de 0,26%, com preços a R$ 131,07 por saca, mas ainda acumula alta de 1,61% no mês.
A valorização ocorre em meio à expectativa pelo novo relatório do USDA, que pode ajustar previsões de oferta para América do Sul, com possível corte para a Argentina e aumento para o Brasil. A Conab informou que a colheita da safra 2024/25 avançou para 14,8% da área plantada, mas segue atrasada em Mato Grosso devido ao excesso de umidade.
O milho também apresenta leve alta nos mercados internacionais, com os contratos para março na CBOT a US$ 492,50 por bushel (+1,00). No Brasil, os preços sobem tanto na B3 (R$ 79,27, +1,23%) quanto no CEPEA (R$ 77,26, +0,03% no dia e +3,03% no mês). A tendência de valorização é influenciada pela possibilidade de cortes nas estimativas do USDA para a produção argentina e brasileira.
A semeadura da segunda safra brasileira avançou para 18,8% da área prevista, um progresso em relação à semana anterior (5,3%), mas ainda abaixo dos 31,5% registrados no mesmo período de 2024. Em Mato Grosso, o ritmo segue lento, com 20,8% da área semeada, contra 48,3% no ano passado.
Já o trigo apresenta leve recuperação após quedas nos últimos dias. Os contratos para março na CBOT operam a US$ 583,00 por bushel (+3,50), enquanto no Brasil o preço médio no Paraná subiu 0,13%, para R$ 1.425,38 por tonelada, e no Rio Grande do Sul caiu 0,18%, para R$ 1.319,18. O mercado aguarda o relatório do USDA, que pode revisar para baixo as previsões de exportação da Rússia, com estimativas reduzindo o volume de 46 milhões para 43 milhões de toneladas.