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Velocidade das gotas geradas por pontas de jato plano de faixa ampliada em função da tensão superficial e da viscosidade da calda

Velocidade das gotas geradas por pontas de jato plano de faixa ampliada em função da tensão superficial e da viscosidade da calda



Foto: Marcel Oliveira

O objetivo do presente trabalho foi determinar a velocidade das gotas geradas por uma ponta de jato plano de faixa ampliada (XR11003) em função de variações na tensão superficial e da viscosidade de caldas compostas por diluições de um surfactante e um óleo vegetal. Os adjuvantes utilizados foram o surfactante Agral e o óleo vegetal Natur’óleo, além de uma calda padrão (testemunha) composta apenas por água. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com 5 repetições. Para isso foram determinadas as viscosidades e tensão superficial para diferentes concentrações dos adjuvantes, bem como velocidade de gotas. As caldas pulverizadas foram amostradas em condições operacionais idênticas de pressão (2,8 bar), buscando a quantificação das velocidades de forma homogênea, em diferentes diâmetros de gota: 50, 100, 150, 200, 250, 300 e 350 µm. Os experimentos foram conduzidos para coleta na altura de pulverização de 30 cm em relação ao analisador de partículas em tempo real VisiSize Portable (Oxford Lasers Ltd / UK). Foram ajustados modelos para os dados de velocidade e tamanho de gotas, viscosidade e tensão superficial, assim como realizou-se a Análise de Variância para significância do modelo e o coeficiente de determinação múltipla. A análise de correlação foi empregada para verificar o efeito da viscosidade e tensão superficial sobre a velocidade de gotas. Os resultados mostraram que os modelos tridimensionais indicam a formação de gradiente ascendente da velocidade em função da viscosidade, ou seja, observou-se uma tendência de maiores velocidades para maiores valores de viscosidade. O inverso ocorreu para tensão superficial (gradiente descendente da velocidade em função da tensão superficial), ou seja, observou-se uma tendência de menores velocidades para maiores valores de tensão superficial. No entanto, não foram verificadas correlações significativas entre a tensão superficial ou viscosidade e as velocidades para cada tamanho de gota (p>0,05). Conclui-se, portanto, que para a ponta de pulverização XR 11003 na pressão de 2,8 bar, a velocidade de gotas não se correlaciona significativamente com tensão superficial e viscosidade das caldas. O modelo de regressão quadrático explica a relação entre tamanho de gota (de 50 a 350 µm) e velocidade para as caldas com surfactante e óleo vegetal, com maiores velocidades para as gotas maiores em ambas as caldas.

 

Veja na integra ciclando aqui.

 

Autor: RAFAEL LUIZ PANINI

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