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O ÊXITO DO AGRONEGÓCIO APESAR DA SECA


Mario Hamilton Villela

Depois do advento consagrador da aprovação da Lei de Biosegurança já sancionada pelo Presidente Lula, começa o País a viver uma nova época, o da tecnologia avançada. Essa nova lei levará o Brasil a níveis de desenvolvimento à semelhança dos países mais adiantados do mundo.

Venceu-se assim, definitivamente, o obscurantismo científico, os ranços ou preconceitos ideológicos. Conquista o agronegócio mais uma exitosa vitória. Por outro lado, lamenta-se e muito, algumas manifestações saudosistas dos eternos inimigos da evolução científica, que, pressionaram,  o Presidente para que vetasse  a mencionada lei. Isso foi doloroso e muito triste!
Outra boa notícia dentro dessa linha é a alvissareira informação de que a CTNBio, cujos poderes, felizmente, na foram retirados, liberou para comercialização três novas variedades de algodão transgênico resistentes a insetos e inseticidas. Estará, também, breve liberando variedades, geneticamente modificadas, de milho e num passo posterior de arroz.
A EMBRAPA em conjunto com a EPAMIG e a Fundação Triângulo de Pesquisas e Desenvolvimento Agropecuário, em Uberaba (MG), lançou,  agora, mais uma variedade de soja transgênica resultado de cinco anos de pesquisa de laboratório e três anos de experimentação de campo. Desencadeia, assim, o Brasil, a passos largos, novo rumo na recuperação do terreno perdido no campo dos grandes avanços tecnológicos.
Essas conquistas refletem e acompanham o excelente desempenho do agronegócio brasileiro, que cresce de uma forma harmoniosa nos mais diferentes segmentos.
Examinando-se alguns desses setores, apesar da seca vivenciada pelo Estado, uma das maiores nos últimos 40 anos, eles refletem os resultados positivos do esforço do homem no campo.
Um desses exemplos foi a recente EXPODIRETO, em Não-Me-Toque, onde, mesmo dentro desse quadro assolador, que trouxe prejuízos enormes na redução significativa dos índices de produtividade de nossas lavouras, mostrou o crescimento fantástico do parque agroindustrial brasileiro, especialmente de máquinas e implementos. Nesse campo, foi um sucesso absoluto. Serviu esse evento de COTRIJAL para qualificar ainda mais, os aspectos da gestão da empresa rural com o acesso a incorporação constante de novas e modernas tecnologias ao processo produtivo rural, além de procurar alavancar o ânimo de nossos produtores rurais. Apesar de toda a crise conhecida, os negócios realizados andaram quase ao redor de 50% do ano passado. Ano, como todos sabem de euforia do setor agrícola. Essa feira exemplar, hoje, está agendada no elenco dos maiores acontecimentos agroindustriais do Brasil.

O outro ponto a inferir é o crescimento da ovinocultura gaúcha. Testemunho dessa afirmativa são os remates de verão, já concluídos, que venderam quase 3 (três) mil animais com um faturamento aproximado de mais de um milhão e trezentos mil reais.
Comparando-se esse resultado com o do ano passado, o crescimento foi de 57% (cinqüenta e sete por cento). Algo, realmente, bastante significativo e que por si só justifica que chegou novamente o momento de investir na ovinocultura. Vive este segmento uma ocasião de transição positiva. O rebanho ovino gaúcho que no seu período áureo chegou a atingir um total de quase 13 milhões de cabeças, hoje está reduzido ao redor de 6 milhões.
Essa nova realidade atenderá a maior parte da população rural, especialmente da metade sul do Estado, como uma saída para a alavancagem da retomada do seu processo produtivo.
Esses dois exemplos somados suscitam a provocação de um amplo e oportuno debate ainda mais agora, nesta situação difícil vivenciada pelo setor rural.
Concluo essa rápida reflexão, reportando-me ao pronunciamento do Senhor Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, no último dia 19 de março do corrente ano, onde disse que: “a queda provocada pela seca é brutal, chegando a 70% em algumas circunstâncias”. Enfatizou, ainda, o Ministro: “Essa seca reduziu a produção dramaticamente, e com isso os preços de milho e soja, por exemplo, já reagiram, mais de 20% no último mês. De modo que os produtores que têm uma produtividade boa, de média para cima, já se compensam dos custos que aumentaram no ano passado”.
Essa crise apesar de cruel é passageira e o agronegócio brasileiro é vitorioso e uma conquista  admirável e inexorável.

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